Capitão da equipe árabe está otimista e argumenta que é campeão da Ásia.
Flamengo estreia no Mundial de Clubes contra o Al-Hilal, da Arábia Saudita, nesta terça-feira (17), às 14h30 (horário de Brasília), na busca pelo segundo título mundial.
No time árabe, um brasileiro vai tentar frustrar a maior torcida do seu país natal: Carlos Eduardo, capitão da equipe e o estrangeiro com o maior número de gols no campeonato saudita na história do clube.
“Eu sou meio que um coringa, estou acostumado a jogar em várias posições. Minha posição de origem é meia-ofensivo, mas aqui jogo de ponta, como segundo volante, faço segundo atacante, tenho essa flexibilidade para jogar em várias posições”, contou Carlos Eduardo.
O capitão do Al-Hilal elogiou muito Razvan Lucescu, atual treinador do clube.
A posição de técnico, inclusive, gerou certo desconforto entre Al-Hilal e o Flamengo.
Jorge Jesus, líder Rubro-Negro, sempre que pode afirma em entrevistas que foi o responsável por montar o atual elenco do Al-Hilal. Lucescu, por outro lado, rebateu, já durante o Mundial, que seu time pouco tem do trabalho do “Mister”.
“Nosso treinador gosta de intensidade de jogo. Pressão rápida quando perde a bola pra gente ter o controle do jogo. É um treinador muito bem organizado taticamente e que gosta de jogar ofensivo”, disse o capitão.
“A principal característica do Al-Hilal é a ofensividade. Ofensivamente nós temos uma equipe muito forte, muito organizada. A gente tem um treinador muito bom, que organizou muito bem o nosso time. Ofensivamente nossa equipe é muito forte, temos muitos jogadores de qualidade na frente”, continuou Carlos Eduardo.
Highlights of the Brazilian player Carlos Eduardo’s speech at the press conference; ahead of facing Brazil’s “Flamengo” in #ClubWC Semifinal
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O brasileiro revelou também que vai, sim, ter um gostinho especial o encontro contra o Flamengo, pelo fato de ser um clube brasileiro e por toda visibilidade que a equipe ganhou nos últimos meses com os títulos do Brasileirão e da Libertadores.
“Óbvio que o pessoal comenta do Flamengo, tem o fato do Jesus estar aí e ter trabalhado com ele aqui. Os árabes são loucos fanáticos pelo futebol brasileiro, estão sempre comentando sobre os jogadores do Flamengo, o momento do Jesus também”, afirmou.
Carlos Eduardo relembrou ainda a vitória do Al Ain no Mundial do ano passado, para cima do River Plate, na semifinal, como forma de dar um ânimo a mais para o Al-Hilal. O capitão da equipe não descarta que o título vá para a Ásia.
“Eu não encaro como uma zebra porque futebol é 11 contra 11, não entra investimento, não entra nada dentro de campo. Se eu não pensasse dessa forma, não valeria a pena eu estar jogando futebol. Eu tenho que sonhar alto, pensar grande. Tenho que trabalhar como todos os jogadores trabalham. Não encaro como uma zebra”, acentuou Carlos.
Ele acrescenta que time é maior equipe da Ásia, “Temos uma organização muito grande, uma estrutura por trás, uma torcida muito grande também, assim como Flamengo e Liverpool. A gente tem noção que não é uma zebra. Somos uma realidade no futebol asiático e no Mundial vamos mostrar pro público o nosso futebol”, concluiu.