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Brasil é líder em Matriz Energética Limpa no G20

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Como o Brasil se destaca em energia renovável e por que devemos defender nossa posição no cenário global

 

 

Por Carlos Arouck

O Brasil possui a matriz energética mais limpa entre os países do G20, grupo que reúne as maiores economias do mundo. Dados recentes de 2023 revelam que 89% da eletricidade gerada no Brasil vem de fontes renováveis, colocando o país em uma posição de destaque no cenário global. Enquanto outras nações enfrentam desafios para reduzir suas dependências de fontes não-renováveis, o Brasil se consolida como líder em energia sustentável.

De acordo com o levantamento, 60% da eletricidade gerada no Brasil provém de fontes hídricas, o que destaca o país no aproveitamento de recursos naturais renováveis. Esse feito não é apenas uma questão de tecnologia, mas também de geografia e planejamento. Fontes como energia eólica e solar representam juntas 21% da geração elétrica, uma proporção que, embora menor que a hidrelétrica, ainda é significativa e está em crescimento. A bioenergia, especialmente derivada da cana-de-açúcar para etanol, responde por 8% da matriz, sendo uma das formas de energia renovável mais sustentáveis e menos poluentes. Isso contrasta fortemente com países como a Coreia do Sul, onde 91% da energia é gerada por fontes não-renováveis, e a África do Sul, com 87%.

Hoje, essa matriz poderia ser ainda mais eficiente e mais limpa se as usinas de Jirau e Belo Monte não tivessem sofrido a interferência indevida de ONGs e outros órgãos. Essas interferências, muitas vezes motivadas por questões políticas ou interesses externos, resultaram em atrasos e restrições que prejudicaram o pleno potencial dessas usinas de contribuir para a geração de energia renovável no Brasil.

Ao comparar o Brasil com outros membros do G20, fica evidente que o país está à frente na utilização de fontes renováveis. A Índia e a China, por exemplo, têm matrizes energéticas compostas majoritariamente por fontes não-renováveis, com 80% e 69%, respectivamente. O Canadá, que tem 58% de sua eletricidade proveniente de hidrelétricas, ainda depende de fontes não-renováveis para 34% de sua geração. A Alemanha, apesar de ter um percentual considerável de energia eólica e solar (39%), ainda gera 48% de sua eletricidade a partir de fontes não-renováveis.

Países como Austrália e Estados Unidos, apesar de investimentos em renováveis, ainda dependem fortemente de fontes não-renováveis, com até 80% ou mais de sua energia vinda de fontes fósseis. Na Europa, nações como Alemanha e Reino Unido têm feito avanços significativos, mas a dependência de carvão e gás natural ainda é alta, com mais da metade da energia sendo não renovável.

Esses números mostram que, enquanto as nações desenvolvidas ainda estão em transição energética, o Brasil já se encontra em um patamar avançado, liderando pelo exemplo.

A energia solar e eólica no Brasil está em franca expansão, beneficiando-se de condições climáticas favoráveis e de melhorias tecnológicas que tornaram essas fontes mais competitivas economicamente nos últimos anos. O investimento em tecnologias de armazenamento de energia, como baterias, e a modernização da infraestrutura de distribuição também são cruciais para suportar essa transição energética.

A bioenergia, derivada principalmente de biomassa e biocombustíveis, oferece uma vantagem competitiva para o Brasil, dada a disponibilidade de recursos naturais e a expertise já estabelecida no setor de etanol.

Essas características não apenas demonstram o compromisso do Brasil com uma matriz energética mais sustentável, mas também destacam o país como um potencial líder em energia renovável. Esse posicionamento pode ser um diferencial nas negociações e parcerias internacionais voltadas para o desenvolvimento sustentável e na busca por soluções para as mudanças climáticas globais.

A matriz energética brasileira deve ser um ponto central na defesa do país contra críticas externas relacionadas ao meio ambiente. Nos últimos anos, o Brasil tem sido alvo de pressões internacionais para intensificar suas ações climáticas, especialmente em relação ao desmatamento na Amazônia. No entanto, é crucial que a comunidade internacional reconheça os avanços significativos que o Brasil já alcançou em termos de energia limpa.

De forma conclusiva, o Brasil se posiciona como líder entre os países do G20 com a matriz energética mais limpa, com 89% de sua geração de eletricidade proveniente de fontes renováveis. Esse compromisso com a sustentabilidade energética não apenas fortalece sua posição em discussões ambientais globais, mas também destaca o potencial do país como líder em energias renováveis e inovação tecnológica no setor, servindo de exemplo para as nações que buscam transições energéticas mais sustentáveis.

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