Seleção brasileira perde por 1 a 0 para o Paraguai, acumula mais um vexame nas Eliminatórias e preocupa torcedores com futebol apático e ineficaz
A seleção brasileira vive um dos momentos mais delicados de sua história recente, acumulando decepções que vêm abalando a confiança do torcedor. Sem conseguir demonstrar um futebol à altura de sua tradição, o time comandado por Dorival Júnior sofreu mais uma derrota na noite desta quarta-feira, desta vez para o Paraguai, por 1 a 0, em Assunção. O revés aconteceu na oitava rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, num confronto onde o Brasil se mostrou apático e previsível, sucumbindo ao gol marcado pelo jovem Diego Gómez.
A frustração da torcida não é sem razão. A seleção, que ocupa o quinto lugar na tabela com apenas dez pontos, vê o caminho até a classificação para o Mundial cada vez mais difícil. A líder Argentina, com 18 pontos, está a uma distância confortável. Já o Brasil, outrora potência inquestionável, parece estagnado, repetindo erros sob diferentes comandos técnicos, e agora ouve vaias e críticas, reflexos de um desempenho que não condiz com a sua história.
O primeiro tempo no Defensores del Chaco foi marcado por uma atuação desanimadora. Rodrygo, apesar de alguns lampejos de talento, não conseguiu mudar a dinâmica de um time que parecia desarticulado e sem criatividade. Jogadores como Vinicius Júnior, Lucas Paquetá e Endrick ficaram aquém do esperado, com erros básicos e falta de consistência. O lance de maior destaque da equipe brasileira foi uma tentativa de Guilherme Arana, após uma bela jogada coletiva, que parou em Junior Alonso, já próximo à linha do gol.
Enquanto isso, o Paraguai, apesar de suas limitações técnicas, foi mais eficaz. Diego Gómez marcou o único gol da partida com um belo chute de trivela, ampliando a crise da seleção brasileira. No segundo tempo, mesmo com algumas mudanças promovidas por Dorival Júnior, o Brasil continuou sem poder de fogo. O volume de jogo aumentou, mas as jogadas perigosas seguiram sendo raras.
O goleiro paraguaio Gatito Fernández brilhou no final, defendendo duas tentativas de Vinicius Júnior, enquanto o Brasil abusava das bolas aéreas, sem criatividade para penetrar na sólida defesa adversária.
Com o resultado, fica evidente que as glórias do passado não são suficientes para encobrir os vexames atuais. A seleção brasileira, cinco vezes campeã do mundo, hoje se encontra em um cenário onde ouve “olé” no Paraguai, enquanto luta para reencontrar o futebol que já a consagrou mundialmente.