Brasil bate novo recorde com 3.650 mortes por Covid-19 em 24h

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O chefe do médico da UTI, Everton Padilha Gomes, examina uma radiografia de tórax de um paciente em um hospital de campo criado para tratar pacientes que sofrem da doença por coronavírus (COVID-19) em Guarulhos, São Paulo

 

O Brasil bateu nesta sexta-feira (26) novo recorde e registrou 3.650 mortes por Covid-19 em 24 horas, de acordo com o levantamento do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde).

Com a atualização, o país chegou a 307.112 vítimas da doença. Essa é a segunda vez que o país tem mais de 3 mil óbitos em um só dia, a primeira foi na última terça-feira (23).

Também foram confirmados mais 84.245 casos, totalizando 12.404.414 desde o início da pandemia.

Os números podem ser ainda maiores, já que os dados do Ceará não foram atualizados por problemas técnicos no acesso à base de dados.

Para tentar conter essa que é a pior fase da pandemia no país, começou nesta sexta o recesso de dez dias na cidade de São Paulo e no estado do Rio de Janeiro. O estado paulista também registrou recorde de mortes em 24 horas, com 1.193 novas vítimas da doença.

Na manhã desta sexta, o governador do estado, João Doria (PSDB) anunciou uma potencial vacina contra Covid-19 desenvolvida pelo Instituto Butantan, que vai pedir à Anvisa a autorização para conduzir os testes clínicos dessa iniciativa 100% nacional.

Chamada de Butanvac, ela usa uma tecnologia similar à vacina da gripe e pode requerer apenas uma dose. De acordo com Doria, ela já pode começar a ser aplicada em julho deste ano.

Poucas horas depois, o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, anunciou que uma vacina financiada pela pasta protocolou o mesmo pedido na última quinta (25). A Versamune-CoV-2FC é desenvolvida pela USP (Universidade de São Paulo) em conjunto com a empresa brasileira Farmacore e a norte-americana PDS Biotechnology.  Segundo ele, o anúncio no mesmo dia foi “coincidência”.

Até o momento, 14,4 milhões de brasileiros receberam a primeira dose e 4,5 milhões, a segunda, necessária para ser considerado imunizado. Os números correspondem a 6,8% e 2% da população, respectivamente

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