Braga Netto x Cid: acusação, silêncio e sacola suspeita

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Foto: Agência Senado

 

Climão no STF: Braga Netto chama Mauro Cid de mentiroso com Cid de cabeça baixa

A acareação entre o general Braga Netto e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid virou quase uma novela judicial de tensão muda no Supremo Tribunal Federal nesta terça-feira (24). Segundo o advogado de Braga Netto, o famoso Juca (José Luis de Oliveira Lima), o general não poupou palavras: chamou Cid de “mentiroso” enquanto o militar mirava o chão em silêncio.

“Cid permaneceu o tempo todo de cabeça baixa e Braga Netto o chamou de mentiroso. Cid se contradisse mais ainda”, disparou o advogado após a audiência, que durou cerca de duas horas e foi conduzida pelo ministro Alexandre de Moraes, com direito à presença de Luiz Fux como testemunha do embate.

A defesa de Braga Netto queria esclarecer dois pontos explosivos: uma suposta reunião golpista na casa do general e a entrega de dinheiro dentro de uma caixa de vinho — sim, vinho.

Segundo Cid, a tal reunião em novembro de 2022 foi regada a insatisfação com as eleições e discussões sobre planos nada democráticos. Ele teria saído antes do fim. Já Braga Netto sustenta que foi só uma “visita de cortesia” e que Cid nem piscou — ficou o tempo todo por lá.

Cid também declarou que um militar precisaria de grana para um “plano golpista” e, frustrado com o PL, teria recorrido a Braga Netto. O dinheiro? Segundo ele, apareceu numa sacola de vinho, entregue no Palácio do Planalto. Braga Netto nega tudo.

Enquanto Moraes digeria as versões conflitantes, o público ficou com uma cena de cinema político: acusações pesadas, cabeças baixas e uma caixa de vinho que talvez jamais revele seu verdadeiro conteúdo.

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