Bolsonaro vai desqualificar OMS de novo

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O diretor executivo da OMS afirmou que os números de novos casos e de mortes “continuam a ser altos” em solo brasileiro. Ele disse que a OMS e seu braço regional têm monitorado os casos diários no Brasil, inclusive a taxa de ocupação das UTIs.  E o presidente vai fazer o que? Desqualificar a entidade de saúde mundial mais uma vez.

“Na maioria das regiões a taxa está abaixo de 80%”, apontou, mas também advertiu: “é evidente que algumas áreas no Brasil enfrentam grande pressão sobre seus sistemas de cuidados intensivos”.

Ryan disse, portanto, que o sistema como um todo no País não está sob pressão, mas que há essa pressão em algumas áreas.

Ele lembrou também que há diferentes níveis de infecção em diferentes partes do Brasil, mencionando o Estado do Amazonas como uma área que merece destaque recente pelo avanço da doença. “Claramente, o sistema de saúde (do Brasil) precisa de apoio significativo para lidar com a situação”, recomendou.

Bolsonaro entende que recomendação da OMS é de origem esquerdista. Não vai admitir as críticas.

Já ameaçou sair da OMS como se isso fosse mudar alguma coisa. A retórica será que o isolamento é errado e o usará como causa da explosão de casos e mortes, por mais estapafúrdia que seja.

Não reconhecendo sua inabilidade de lidar com a pandemia, com o Congresso Nacional, com o Supremo Tribunal Federal. E, ainda fazendo o que não prometeu. Ele esqueceu da promessa de não criar ministerios. Claro que não. Na visão dele é que foi eleito e tudo pode fazer.

Sempre tentando desviar a atenção do povo ao invés de encarar as crises que plantou. Enquanro isso, os casos e mortes ganham projeção geométrica dia após dia, semana após semana.

Vai ter o mesmo futuro daqueles que se inebria com o poder e age com populismo e falta de competência. “A culpa é dos governadores”, repetirá até o fim.

 

 

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