Bolsonaro tem desafios no terceiro ano de governo

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O presidente Jair Bolsonaro participa de cerimônia de lançamento de programa de qualificação do atendimento de agentes comunitários de saúde, o "Saúde com Agente".

 

O ano de 2021 começa com vários desafios para o governo do presidente Jair Bolsonaro, além das questões de saúde por conta da pandemia da Covid-19, a previsão é de dificuldades também na economia e na política.

O discurso oficial é de que a pandemia acabou prejudicando a recuperação econômica do país, que é um pré-requisito importante para que o presidente busque a reeleição no ano que vem. Por conta disso, o governo espera que 2021 seja marcado pelas reformas estruturais e o líder do governo na câmera, o deputado Ricardo Barros, disse no Jornal da Manhã desta sexta-feira, 1, que apesar das dificuldades, a expectativa é bastante positiva.

Estamos com as reformas já encaminhadas e prontas para serem votadas.

“A reforma administrativa atinge apenas os futuros servidores que fizerem concurso daqui para frente, mas aponta para um estado mais leve, mais eficiente, com meritocracia. Temos a reforma tributária, o pacto federativo, que é a desvinculação de receitas e despesas, e também a PEC Emergencial”, afirmou Barros.

O líder justifica que por conta do teto de gastos é preciso conter as despesas o mais rapidamente possível no país, mas há quem duvide da capacidade do governo federal de avançar esse ano em tantos pontos polêmicos.

 

O cientista político Rubens Figueiredo avalia que 2021 será um ano difícil.

“Nós temos que equacionar a dívida pública, que quintuplicou devido a pandemia em 2020, a eleição na nova mesa da câmara e do senado podem trazer o início das reformas que o Brasil tanto precisa e o país necessita verificar também como vão ficar esses milhões de desempregados.”

Dados divulgados no final de 2020 mostraram que houve a criação de mais de 414 mil empregos com carteira assinada em novembro – mesmo com a pandemia.

O número novamente surpreendeu, sendo a maior geração de emprego no mês desde 1992 e o quinto mês de geração positiva de empregos no país, mas isso não foi suficiente para recuperar as vagas que foram perdidas entre março e junho do ano passado.

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