Bolsonaro se reúne com Republicanos, PP e PL em busca de apoio na Câmara

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O presidente Jair Bolsonaro agendou reunião com partidos políticos em busca de realinhamento com a base aliada. A sinalização é realinhar base aliada. Um começo de conversa como “Centrão”, também se cogita nos bastidores.

 

 

As legendas são Republicanos, PP e PL. Sem ser coincidência tratam-se de integrantes do chamado Centrão. O isolamento de presidente tem marcado a política de muitos políticos que por se verem só conclama os aliados antes que seja tarde.

O ex-presidente Fernando Collor de Mello teve algumas intercorrências, durante o mandato,  se afastando no início do toma lá da cá e por consequência, pouco mais tarde, incumbiu o finado dono do cofre da campanha, Paulo Cesar Farias, o PC Farias, da missão. PC extrapolou empunhando a chave do cofre mesmo depois de eleito o “caçador de Marajas”.  E ,claro, contrariou muitos interesses para chegar aonde chegou. Acabou exterminado por aquelas famosas forças ocultas inerentes ao poder.

Voltando ao presidente Bolsonaro, parece que acendeu a luz amarela no Palácio do Planalto. Talvez até os panelaços tenham colaborado para o presidente ir da direção de líderes partidários. Ao que parece.

Evidentemente, se o caminho é acordo com partidos no intento de melhorar as relações com os governadores, pode estar no caminho certo. Sem esquecer que provavelmente tenhamos uma eleição no final desta ano.

O Centrão compreende os seguintes partidos, os quais muitos deles não admitem fazer parte. PTB, PP, Solidariedade, PRB, PSD, MDB, PR, Podemos, Pros e Avante. Também podem, de certa forma, ser inclusos nesta lista,  em votações específicas o DEM de Rodrigo Maia e o PSDB.

Entre os líderes que se destacam no Centrão, são apontados pelos analistas “Paulinho da Força, o Arthur Lira (líder do PP), o José Rocha (líder do PL) e outras lideranças de partidos como o PTB e outras siglas”, constata Olavo Soares.” Do PP, quem participará da reunião com Bolsonaro, hoje, é o senador Ciro Nogueira.

Em coletiva nesta tarde de quinta-feira (9), Rodrigo Maia afirmou que o presidente não dá o mesmo tratamento para os governadores do Sudeste e Nordeste. Na visão de Maia, os chefes do executivo do Nordeste levam vantagem na distribuição de reforço de caixa, e detrimento daqueles localizados no Sudeste. Ele alinha isso ao fato de haver mais resistência ao governo de Bolsonaro. E, por prudência, faria alguns agrados aos nordestinos, de olho nas eleições 2020.

De qualquer modo, os partidos começam a ver com bons olhos a aproximação de Bolsonaro e já iniciam produção de uma lista de bondades a serem recebidas.

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