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Bolsonaro participa de culto e se emociona no DF

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Foto: Youtube CNN

 

Ex-presidente foi a culto em Taguatinga ao lado da esposa Michelle e do filho Jair Renan; Moraes manteve cautelares e alertou sobre possível prisão

 

Após receber uma advertência do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (24), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou de um culto evangélico na Catedral da Bênção, em Taguatinga, no Distrito Federal.

Acompanhado da esposa, Michelle Bolsonaro, do senador Magno Malta (PL) e do filho mais novo, o vereador Jair Renan (PL), o ex-presidente manteve o silêncio durante a cerimônia e demonstrou visível emoção. Sentado na primeira fila, usava tornozeleira eletrônica e, em determinado momento, chegou a chorar. Ao final do evento, limitou-se a dizer aos jornalistas: “Eu não vou falar, pelo amor de Deus”.

A presença de Bolsonaro no culto acontece no mesmo dia em que Moraes decidiu manter as medidas cautelares impostas no inquérito da Polícia Federal que apura tentativa de golpe de Estado. Embora tenha rejeitado o pedido de prisão preventiva, o ministro deixou claro que, em caso de novo descumprimento das restrições, a prisão será decretada de forma imediata. “Se houver novo descumprimento, a conversão [em prisão] será imediata”, registrou Moraes na decisão.

Michelle Bolsonaro também comentou a situação. “A perseguição dói, a falta de liberdade dói. Dói não poder sair com a família, dói não poder ir ao McDonald’s com a minha filha e não poder chegar e pedir o pedido, ter que ficar no carro esperando porque temos que ter cuidado com a nossa segurança”, disse, emocionada.

De acordo com as determinações do STF, Bolsonaro está proibido de usar redes sociais e de se comunicar por meio de terceiros nas plataformas digitais. No entanto, ele não está impedido de participar de eventos públicos ou privados, nem de conceder entrevistas, desde que respeite as restrições.

A decisão desta quinta-feira foi interpretada por interlocutores como um último aviso do Supremo diante de condutas anteriores que indicariam descumprimento das cautelares. A defesa do ex-presidente ainda não se pronunciou oficialmente após a nova advertência.

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