Aliados do presidente Jair Bolsonaro avisam que a demissão do assessor especial para Assuntos Internacionais do Planalto, Filipe Martins, não será o suficiente para apaziguar os ânimos com relação à política externa do governo. A cobrança seguirá pela saída do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.
Nem mesmo os parlamentares mais próximos ao Palácio do Planalto defendem o chanceler Ernesto. Senadores ouvidos dizem que a questão não é saber se Araújo será demitido, mas quando isso vai acontecer.
“Em circunstâncias normais ele já teria sido exonerado. No entanto, não há normalidade com Bolsonaro. Nem lógica ou previsibilidade”, destacou um parlamentar, que pediu anonimato.