Bolsonaro escolhe Augusto Aras para substituir Raquel Dodge na PGR

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Presidente da República deve fazer o anúncio oficial ainda nesta quinta-feira (5).

O presidente Jair Bolsonaro definiu o subprocurador da República Antonio Augusto Brandão de Aras — que não integrava a lista tríplice — como o substituto de Raquel Dodge no comando da Procuradoria-Geral da República (PGR). Aras não é um dos nomes que compõem a lista tríplice elaborada pelo sindicato do procuradores e entregue ao presidente.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou que a tramitação da indicação do PGR no Senado “não vai ser com toda essa celeridade”, referindo-se ao término do mandato de Dodge, no dia 17.

Se Aras ainda não tiver sido aprovado pelo Senado ao término do mandato de Dodge, assumirá interinamente o subprocurador Alcides Martins, que exercerá “mandato-tampão” até a posse do novo titular da PGR.

Aras conta com o apoio de um grande número de senadores, que são os responsáveis por realizar a sabatina do indicado pelo presidente da República para chefiar a PGR.

Na cerimônia de inauguração do Observatório da Agropecuária, nesta quinta (5), Bolsonaro confirmou a escolha:

“Já estou apanhando da mídia. Esse é um bom sinal, sinal que a indicação nossa é boa. Acabei de indicar o senhor Augusto Aras para chefiar o Ministério Público Federal”, declarou o presidente.

Seis reuniões com Bolsonaro

Bolsonaro contou que teve seis reuniões com Aras. “Uma das coisas conversadas com ele, já era sua prática também, é na questão ambiental. O respeito ao produtor rural e também o casamento da preservação do meio ambiente com o produtor”, afirmou.

Nascido na Bahia, soteropolitano (natural de Salvador) Doutor em Direito Constitucional e mestre em Direito Econômico, o escolhido chefe do Ministério Público ingressou na promotoria em 1987.

Foi coordenador do grupo de trabalho de enfrentamento dos crimes econômicos, Procurador Regional Eleitoral na Bahia, representante do MPF no CADE e corregedor auxiliar do MP.

O novo PGR tem quatro livros publicados, entre eles, um chamado “Fidelidade e Ditadura (intra) Partidárias”.

 

 Foto: Roberto Jayme/TSE

 

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