Depois de insinuar que a China pode ter criado o novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro recuou no posicionamento e frisou que não citou o nome do país asiático no discurso feito mais cedo nesta quarta-feira em que falou em uma possível “guerra bacteriológica”.
Questionado por jornalistas sobre a declaração feita em discurso pela manhã no Palácio do Planalto, Bolsonaro chamou de “maldade” o que disse ser uma tentativa da imprensa de criar um atrito entre o Brasil e a China.
“Eu não falei a palavra China de manhã. Eu sei o que é guerra bacteriológica, química, nuclear… não falei mais nada“, disse Bolsonaro a jornalistas no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, onde recepcionou a chegada do brasileiro Robson Oliveira, que passou mais de dois anos preso na Rússia e foi solto após intermediação do governo federal.
“É muita maldade tentar aí um atrito com uma país muito importante para nós, e nós para eles também“, acrescentou. “Nunca nos distanciamos da China. Ela tem os interesses legítimos no Brasil e vamos continuar vendendo para China, porque ela precisa o que produzimos“.
Mais cedo, em um discurso exaltado e sem citar nominalmente a China, Bolsonaro insinuou que o novo coronavírus pode ter sido criado pelo país asiático como parte de uma “guerra bacteriológica”, em mais um episódio que tem potencial de gerar atrito com o principal fornecedor de insumos para vacinas do Brasil.
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