Bolsonaro diz que “devemos salvar a economia porque economia é vida”

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O presidente Jair Bolsonaro (STF) ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes, e de um grupo de empresários, nesta quinta (7) foram recebidos em uma audiência pelo presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, pré-agendada.  “Nós devemos salvar a economia, porque economia é vida”, disse Bolsonaro. Ele disse ainda que “não queremos virar uma Venezuela”.

 

“Sempre disse que as duas coisas [vida e economia] deveriam ser tratadas com responsabilidade.” O presidente também afirmou que irá seguir a orientação de Guedes e vetará a possibilidade de reajuste de algumas categorias de servidores, aprovado pelo Senado nesta quarta (6) no pacote de ajuda aos estados e municípios.

O presidente defendeu a abertura da economia o “mais rápido possível”. “Viemos aqui mostrar ao presidente do STF, o que está passando a atividade econômica no Brasil.”

Colapso da economia

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a economia está colapsando. “Embora nos tenhamos lançado de 2 ou 3 meses de medidas [contra o novo coronavírus], talvez os sinais vitais [da economia] não consigam ser preservados. A verdade é que talvez não seja possível preservar os sinais vitais. Talvez seja o caso de colapso total”, disse.

“A economia está começando a colapsar. Não queremos virar uma Venezuela”, afirmou o ministro.

De acordo com a assessoria do STF, a audiência foi marcada de última hora. O grupo atravessou a pé a Praça dos Três Poderes, em Brasília. Eles saíram do Palácio do Planalto e foram ao Supremo, que fica do outro lado da praça, acompanhados de seguranças. A audiência foi agendada após o presidente se reunir com os empresários no Planalto para discutir ações na área da economia que poderão ser implementadas no período de pós-pandemia.

Os empresários reunidos com o presidente falaram da importância de reabrir o comércio, reclamaram que mesmo com medidas anunciadas, o crédito não chega na ponta, pediram prorrogação de pagamento de impostos, defenderam compra de títulos privados pelo Banco Central (BC), e sugeriram mecanismos de prevenção para retorno do trabalho.

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