Bolsonaro defende venda direta de etanol, mas não age para mudar isso

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Distribuidoras atuam como atravessadores e encarecem entre 16% e 22% o preço final ao consumidor

 

Diante de apoiadores, o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender a venda direta do etanol aos postos de combustíveis, nesta segunda-feira (15).

Não é a primeira vez que ele diz ser favorável ao direito do produtor de vender seu etanol diretamente aos postos, sem a intermediação das distribuidoras, que atuam como atravessadores e encarecem entre 16% e 22% o preço final ao consumidor. O problema é que o presidente não joga peso político para acabar o “cartório” que favorece as distribuidoras. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

As distribuidoras, que só produzem notas fiscais, adquiriram na agência reguladora ANP a exclusividade na venda de combustíveis aos postos.

As distribuidoras lucram fácil. Privatizada, a BR Distribuidora teve lucro líquido de R$3,2 bilhões somente nos últimos três meses de 2020.

Há um ano, Bolsonaro destacou o absurdo de a usina não poder vender seu etanol ao posto do outro lado da rua. Mas nada fez para mudar isso.

 

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