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Ex-presidente afirma que gestão pessoal era responsabilidade de Mauro Cid e se distancia de investigados em caso de inserção de dados falsos e conspiração golpista
No depoimento prestado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que durou cerca de três horas, a CBN teve acesso à íntegra das declarações. Durante o interrogatório, Bolsonaro afirmou que toda a gestão pessoal ficava sob responsabilidade de Mauro Cid, porém acredita que o tenente-coronel não tenha participado de qualquer manipulação de dados no cartão de vacinação. O ex-presidente também alegou que jamais solicitou a inclusão de doses falsas no nome de sua filha e que só tomou conhecimento das fraudes após a operação da Polícia Federal.
Bolsonaro expressou dúvidas de que Mauro Cid tenha reforçado esse assunto em mensagens. Além disso, ele afirmou ter apenas “conversas esporádicas” com Ailton Barros, um dos investigados. Essas declarações foram apresentadas durante o depoimento prestado por Bolsonaro, no qual ele procurou se distanciar dos envolvidos nas investigações em curso. A investigação em questão busca esclarecer as suspeitas de inserção de dados falsos nos registros de vacinação, assim como a existência de uma suposta conspiração golpista.
