Bolsonaro confirma direcionamento de fake news a empresário para minar confiança nas eleições de 2022

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Bolsonaro admite ordem para disseminar fake news no período pré-eleitoral

 

 

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro fez uma revelação impactante nesta quarta-feira (23), ao admitir que instruiu o empresário Meyer Nigri, da Tecnisa, a espalhar notícias falsas com o objetivo de desacreditar as urnas eletrônicas e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante o período pré-eleitoral de 2022. A confissão foi feita em uma entrevista concedida ao jornal Folha de S. Paulo.

 

No âmbito dessa confissão, Bolsonaro afirmou que uma mensagem contendo informações enganosas foi enviada ao empresário, atacando tanto o então presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, quanto um instituto de pesquisa. A informação falsa alegava que o instituto estava manipulando dados em favor de Lula, o que gerou uma onda de desconfiança quanto à integridade do processo eleitoral.

 

A admissão de Bolsonaro lança luz sobre a dimensão do uso de fake news como estratégia política, visando influenciar a opinião pública e minar a confiança nas instituições democráticas. A disseminação de desinformação em um período eleitoral crucial ressalta os desafios enfrentados pelas democracias modernas na era da informação digital, onde a propagação veloz de informações falsas pode prejudicar a integridade do processo eleitoral.

 

Este episódio também levanta discussões sobre a ética na política e a necessidade de regulamentações mais rigorosas para coibir a disseminação deliberada de informações falsas. A confirmação pública por parte de um ex-chefe de Estado acrescenta um novo capítulo ao debate em torno da manipulação da informação e suas implicações para a sociedade e a governança democrática.

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