Bolsonaro ataca Moraes após indiciamento por golpe

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Foto: PR

 

Bolsonaro ataca STF após indiciamento por tentativa de golpe de Estado

 

 

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF) juntamente com outras 36 pessoas por tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez duras críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do caso. Em entrevista ao portal Metrópoles e em publicações em sua conta no X (antigo Twitter), Bolsonaro afirmou que Moraes conduz o inquérito de forma ilegítima: “Ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, disse.

Bolsonaro também declarou que aguardará a orientação de seus advogados para novas manifestações sobre o caso. “Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, afirmou.

Indícios de envolvimento em plano golpista

A PF investigou que Bolsonaro teria recebido, analisado e editado a chamada “minuta golpista”, um documento elaborado por aliados próximos para dar suposta base jurídica ao plano. Além disso, o “Punhal Verde Amarelo”, plano para executar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o próprio ministro Alexandre de Moraes, foi impresso no Palácio do Planalto durante um encontro com a presença de Bolsonaro.

Indiciamento e próximos passos

O indiciamento ocorre quando o inquérito conclui haver indícios suficientes para acreditar que o investigado cometeu ao menos um crime, baseado nas evidências coletadas pela PF. Além deste caso, Bolsonaro também foi indiciado em investigações relacionadas às joias sauditas e fraudes em cartões de vacina.

Embora não seja réu, o ex-presidente agora aguarda a análise da Procuradoria-Geral da República (PGR), que decidirá se apresentará ou não as denúncias à Justiça. Caso aceitas pelo STF, o caso pode se transformar em um processo criminal, podendo resultar em condenação ou absolvição.

 

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