Conteúdos, tais como fotografias e mensagens inéditas, apreendidos nos celulares do traficante Anderson Lacerda Pereira, o Gordo, revelam o cotidiano dos líderes do cartel e conexão com máfia italiana
“A dificuldade de atuação da Polícia Federal (PF) no país vizinho e a localização geográfica central na América do Sul transformaram a Bolívia no santuário do Narcosul, como os investigadores chamam o cartel que reúne representantes da cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC) e associados no tráfico internacional de drogas”, informa o Estadão.
Segundo o jornal, os criminosos investem em joias, clínicas médicas, restaurantes, fazendas e passeiam em segurança com as famílias na região de Santa Cruz de La Sierra, centro do poder do grupo e rota de passagem da droga.
Segundo o procurador de Justiça Márcio Sérgio Christino, “o Narcosul, o cartel do PCC, é a organização criminosa que mais cresce hoje no mundo”.
A rede ainda conta com apoio da Ndrangheta, que fica com 40% de toda a droga que o PCC negocia na Europa.
Os traficantes utilizam a letra “B” em alto relevo como selo de qualidade de procedência da droga (foto).
O ‘b’ é de Beni, departamento (equivalente a Estado) da Bolívia, no centro-norte daquele país, na fronteira com Rondônia, em plena Amazônia. É um dos principais produtores de cocaína do país Andino.