Biden quer unir os EUA em discurso da vitória. Confira principais trechos

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O presidente eleito  dos EUA, Joe Biden, disse, nesse sábado (7), que pretende unir o país.

Em seu discurso da vitória, na cidade de Wilmington, no estado de Delaware, Biden defendeu a ciência, agradeceu o apoio da comunidade negra, das mulheres e disse que a América vive, agora, o “tempo de curar”.

“Que esta era sombria de demonização nos EUA comece a acabar aqui e agora — afirmou Biden. — Prometo ser um presidente que irá unir e não dividir. Que não verá estados vermelhos nem azuis, mas os Estados Unidos”, disse Biden em discurso da vitória.

As pessoas desta nação se fizeram ouvir e nos deram 74 milhões de votos. Preciso admitir que isso me surpreendeu. A explosão de alegria e de fé renovada no mundo todo. E amanhã será melhor. Estou feliz pela confiança depositada em mim. Eu garanto que vou ser um presidente que não quer dividir, mas unificar. Que não vê estados vermelhos ou azuis, mas que vê os Estados Unidos”.

“É hora de baixar a temperatura, de ouvir um ao outro e de fazer progressos para tratar os oponentes não mais como nossos inimigos. Não são nossos inimigos. São americanos. A bíblia nos diz que para tudo há um tempo, para construir, plantar, colher, curar. E esse é o tempo de curar na América. Nossa campanha acabou e os americanos nos chamaram para que marchemos juntos com a força da justiça, da ciência e as forças da esparança.”

“Temos a oportunidade de derrotar o desespero, de construir uma nação próspera, com propósito.”

Dialógo entre partidos

“Sou um democrata orgulhoso, mas vou governar como um presidente americano. Vamos acabar com essa demonização da América. Vamos fazer com que isso acabe, aqui, e agora. Essa recusa entre democratas e republicanos de não cooperarem não é uma força misteriosa fora do controle. É uma escolha que fazemos. Eu acredito que isso é parte do mandato que nos foi dado pelo povo americano. Eles querem que cooperemos no interesse deles.”

Coronavírus

“Nosso trabalho começa hoje: de ter a Covid-19 sob controle. Não podemos ter a economia restaurada com a doença que vai tirando vidas. Só conseguiremos recuperar a economia, quando tivermos isso (o coronavírus) sob controle.”

“Não vou economizar nenhum esforço para conseguir dar a volta por cima e derrotar essa pandemia.”

“Na segunda-feira vou nomear cientistas e conselheiros para começar em 21 de janeiro um plano contra a covid-19 para reconstruir a base de nossa ciência.”

“Desde o início da pandemia, Trump menosprezou a orientação de cientistas e médicos em relação à Covid-19 e evitou usar máscaras em grandes comícios. Sem uma política unificada e de peso para combater a doença, o país registrou mais de 9 milhões de casos confirmados e mais de 250 mil mortes.

Os EUA registraram recordes consecutivos de registros de novos casos, superando a marca de 120 mil novas infecções em um único dia.

‘Alma americana’

“Eu disse para vocês que eu queria que essa campanha parecesse com a América. Agora, vou fazer com que esse governo pareça com a América. Eu pedi e vocês também. Agora, vamos dar um ao outro uma chance. Vamos deixar de lado aquela retórica mais dura e fazer progresso.”
“Vou trabalhar com todo meu coração para conquistar a confiança de todos. Acredito que a América deve ser assim. Ir com o povo e com as pessoas e é isso que minha administração terá como base. Busquei esse cargo para restaurar a fé da América.”

Os EUA e o mundo

“Esta noite o mundo inteiro está olhando para a América. Eu acredito no nosso melhor. A América é um farol para o mundo com o seu melhor. Nós vamos liderar não apenas pelo exemplo do nosso poder, mas também pelo poder do nosso exemplo.”

 

Durante seu governo, Trump fez jogo duro também na política externa. Retirou os Estados Unidos dos acordos do clima de Paris e nuclear com o Irã, travou uma guerra comercial com a China e ampliou a barreira física na fronteira com o México.

Mais de uma vez, se envolveu em polêmicas com líderes mundiais, como o presidente francês, Emmanuel Macron, e a premiê alemã, Angela Merkel.

 

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