Bartolomeu, o Passarin, conquista corações nas Paralimpíadas

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Foto: Arquivo Pessoal

Atleta Brasiliense Bartolomeu da Silva Chaves encanta nas Paralimpíadas 2024

 

Mais uma vez, um atleta brasiliense encanta a torcida durante as Paralimpíadas 2024. Bartolomeu da Silva Chaves, conhecido como Passarin, está em Paris para competir na modalidade de atletismo, classe T37, nas provas dos 400 e 200 metros. Filho de Elinalda Martins, prestadora de serviços de limpeza do Detran-DF e carinhosamente chamada de Paraguaia, Bartolomeu chega a esta competição carregado de esperança e conquistas.

Em maio deste ano, Passarin já havia celebrado uma vitória significativa, conquistando a medalha de ouro nos 400 metros, classe T37, no Mundial de Atletismo Paralímpico realizado em Kobe, no Japão. Com a mesma determinação, ele busca agora brilhar nas Paralimpíadas e trazer mais orgulho para sua família e para o Brasil.

Elinalda, mãe de Bartolomeu, expressa seu orgulho e alegria ao ver o filho alcançar esses marcos. Ela lembra dos desafios enfrentados quando Bartolomeu foi diagnosticado com paralisia cerebral e deficiência intelectual. A família, inicialmente preocupada com as limitações impostas pelo diagnóstico, viu uma mudança significativa quando Bartolomeu começou a correr com um tio que competia em eventos no Maranhão. “Não foi fácil, mas Deus é maravilhoso”, comemora Paraguaia. “Eu estou muito feliz como mãe. Não tem nem explicação o tamanho da emoção que a gente sente de ter um filho no nível que ele se encontra hoje e está nas Paralimpíadas.”

Sua jornada para o sucesso teve início em Brasília, onde começou a treinar no Centro Olímpico de Ceilândia. Contudo, foi no Recanto das Emas que um professor reconheceu seu talento e o incentivou a participar de competições. Em um evento de atletismo, mesmo sem o calçado adequado, Bartolomeu surpreendeu ao vencer a competição descalço. Esse feito lhe rendeu um kit profissional e um convite para integrar o Centro de Treinamento do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) em São Paulo.

A torcida pelo Passarin no Detran-DF é unânime e entusiástica. Paraguaia não hesita em expressar seu amor e orgulho: “Era um sonho dele, ele é um menino muito esforçado. Ele merece estar onde ele está hoje. O amor, a torcida e o orgulho por ele são muito grandes.”

Com informações do Detran-DF

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