Balanço de Ibaneis sobre ações do GDF é positivo e vem muito mais em 2022

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Governador Ibaneis Rocha em entrevista

 

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), em entrevista à Agência Brasília, órgão da estrutura de comunicação do governo distrital. Ele fala que agora é político e que está gostando do que faz

O governador disse que a grande marca de seu governo será a conclusão de obras paradas há anos e a execução de projetos iniciados durante sua gestão.

Ele citou, por exemplo, o término das reformas do viaduto sobre a Galeria dos Estados (que desabou parcialmente em 2018) e do Complexo Viário Governador Roriz. Ibaneis também falou do início das obras de infraestrutura contra alagamentos em Vicente Pires e da reformulação da W3 Sul, do Setor de Rádio e TV Sul e do Setor Comercial Sul.

“Nós temos as contas em dia, não temos o risco de deixar de pagar nenhum funcionário”, garantiu o governador na entrevista.  “Aqui no Distrito Federal nós estamos fazendo a cartilha. Era pra ter avançado mais se não fosse a pandemia. Esperamos para 2022 poder crescer um pouco mais”.

Sobre o saldo do seu nos últimos três anos, o governador disse que ele é positivo, mas admite que a área da saúde é um problema ainda a ser vencido. Também aponta problemas no transporte público. “Nós temos uma dificuldade muito grande”.

Para 2022, o governador planeja um corredor de ônibus na Avenida Hélio Prates, em Taguatinga, e a intensificação das obras de construção do Hospital Oncológico de Brasília Jofran Frejat.

No Sol Nascente/Pôr do Sol (ex-favela que foi alçada à região administrativa por Ibaneis, em 2019), o GDF está fazendo um terminal rodoviário e um restaurante comunitário. Segundo o governador, os moradores da recém-criada cidade vão receber as escrituras de suas casas em breve. “Cuidamos do novo, com novos investimentos e infraestrutura, sem deixar para trás o patrimônio da cidade”, disse.

Porém, em relação a projetos prometidos e não entregues, o governador reconheceu que ainda há desafios a vencer, especialmente nas áreas de saúde e educação, a fim de melhorar a vida de quem mora no DF.

Saúde

Ibaneis afirmou que seus planos foram atravessados pela pandemia de Covid-19, mas que, mesmo assim, deixará como legado a entrega de novos prédios da saúde e o reforço da equipe médica para o atendimento da população.

“Reformei seis UPAs, coloquei mais em construção, peguei 28 UBS e as levei para reformas. Estive em Ceilândia, onde o hospital está quase todo reformado. Essas coisas poderiam ter acontecido mais rapidamente. Houve atrapalho na gestão, parte por conta da pandemia”, assinalou.

Em 2021, o DF aplicou 4,8 milhões de vacinas contra a Covid-19, o que representa 83% da população imunizada. Atualmente, segundo Ibaneis, a maior dificuldade é convencer quem não se vacinou a tomar os imunizantes. Diante desse problema, o governador disse que o GDF tem feito busca ativa dos não vacinados.

“Entramos em uma fase da vacinação em que faltam aquelas pessoas que realmente se negam a tomar a vacina. Temos realizado um trabalho na Rodoviária do Distrito Federal e em alguns pontos da cidade para fazer o que se chama de busca ativa desse pessoal que não se vacinou. Com a chegada da nova variante [Ômicron], o que temos visto é que não há agravamento da doença exatamente por conta da vacinação”, afirmou.

Confira principais trechos das respostas

“2022 é o ano da conclusão da maioria dessas obras. É um ano que a gente tem expectativa de acelerar bastante, principalmente a partir do término das chuvas, o que deve gerar muito emprego para população do Distrito Federal – e nós precisamos que isso cresça realmente. Nós temos outras obras que serão lançadas ao longo do ano, principalmente na área da saúde. Temos ainda algumas unidades básicas de saúde que precisam ser construídas para a gente estabilizar o atendimento da saúde na nossa cidade. Será um ano de muito crescimento, um ano de desenvolvimento para cidade, um ano que a gente vai buscar, o máximo possível, não atrapalhar a continuidade do trabalho da máquina administrativa”.

“Nós temos uma dificuldade muito grande que é o modelo de transporte público feito aqui no Distrito Federal. É um modelo ponta a ponta. A pessoa entra no ônibus em Samambaia e vem descer na Estrutural. Isso dificulta o sistema público de transporte porque não se tem o reabastecimento ao longo das linhas dessa população. Em razão disso utiliza-se muito o transporte veicular, as pessoas fazem isso aqui com muita constância. Mas o foco dessas obras todas é exatamente facilitar o transporte via ônibus. Todas essas vias estão sendo pensadas com corredores. É o caso da Avenida Hélio Prates, que vai ter um corredor de ônibus saindo lá do final de Ceilândia, próximo ao Sol Nascente, e desaguar no Eixo Monumental. Todo pensamento é exatamente voltado para que a gente tenha um tráfego mais ágil no transporte público. Isso vai ser feito também com a continuidade da EPTG – que, hoje, para ali logo depois do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). Nós vamos concluí-la, tanto paro o Setor Policial Sul quanto para chegar ao Eixo Monumental. Isso vai facilitar muito a vida das pessoas, vai tirar um bom tempo gasto no trânsito e devolvê-lo às famílias para que elas possam viver em conjunto”.

“Não, não temos nenhuma previsão de aumento e estamos com as nossas tarifas equilibradas. Tivemos alguns problemas aí no final do ano porque houve uma complementação tarifária feita com orçamento do Distrito Federal, exatamente para que a gente não tenha aumento no valor das tarifas. A gente sabe que nós estamos vivendo um período de muito desemprego, um período de muita dificuldade e tudo que a gente não quer nesse momento é um aumento de tarifa de ônibus”.

“Estou [de ser político]. Estou gostando porque é a única maneira que se tem realmente de transformar a vida das pessoas. E quando você pega uma pessoa que não tinha um plano de saúde – e eu já encontrei várias nas ruas – e vira pra mim e diz: “Olha, eu descobri que estou com câncer e estou fazendo tratamento no [hospital] Sírio Libanês”. Era quase impossível um servidor público fazer isso e para fazer tinha que tirar do seu salário uma parcela muito alta para pagar um plano de saúde. Então você consegue através da política fazer diversas mudanças nas vidas das pessoas, ajudando-as naquilo que é possível. E o Distrito Federal precisa de muita coisa ainda. Nós pegamos uma cidade em estado de degradação muito grande, muito grande. Temos aí asfaltos que precisam ser feitos, calçadas que precisam ser feitas, obras públicas que precisam ser realizadas e muita coisa ainda a fazer no DF. Eu vou focar em 2022 para que a gente consiga tirar do papel a maioria dos projetos para que a gente consiga avançar mais para população do Distrito Federal.”

Foto: Renato Alves /Agência Brasília

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