O banco, que em breve alçará voo alto no mercado nacional, é líder na carteira de crédito imobiliário em Brasília.
Em um ano difícil, marcado pelo novo normal em setores da saúde e economia, o Banco Regional de Brasília (BRB) apoiou tanto famílias, quanto empreendedores nos últimos dois anos e especialmente neste 2020.
O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, em entrevista concedida a Associação dos Blogueiros de Política do Distrito Federal e Entorno – (ABBP), na qual aproveitou para fazer o balanço das atividades da instituição em 2020, pontuou que foram realizadas adaptações com a aceleração de um conjunto de mudanças devido a Covid, e transformando o BRB em um banco mais moderno e tecnológico. Além de também aproximar mais da sociedade.
Paulo Henrique enfatizou que o BRB produziu várias ações de proteção da população com doações de máscaras, compra de equipamentos e o Programa Super DF, com impacto significativo, o qual movimentou mais de R$ 4 bilhões.
“Entramos no isolamento social no dia 13 de março e no dia 18 já tínhamos o Supera DF no ar e atuando de uma maneira forte para apoiar a população”, acentuou
Segundo o presidente do BRB, a ação coordenada e mais focada no social, nos aproximou do setor produtivo sem perder de vista toda a importância do nosso cliente.
O BRB é hoje um banco que além do pagamento do servidor e do atendimento e oferta do crédito consignado, se tornou o banco líder da habitação no DF, banco do governo, cartão, investimento, vem crescendo e ganhando espaço em todo o território nacional.
A partir do lançamento do banco digital, o BRB tem presença em quase 15 municípios brasileiros. “Alcançando mais de 50% em todo o território nacional, incluindo todas as ações de banco digital”, destacou Paulo Henrique.
O banco possui a marca importante de mais de 100 mil clientes conquistados somente em 2020. Saiu de uma trajetória de perda de clientes em 2018, voltou a ganhar clientes. “Estamos crescendo, ampliando nossa base de clientes ao ritmo de 12% ao ano. Aumentamos nossa eficiência operacional. As nossas áreas de gestão de risco e controle estão a cada dia em busca, de uma maneira mais forte de tornar uma das melhores empresas para trabalhar.”
Credibilidade
No tocante à solidez e credibilidade perante a população, Paulo Henrique deu um recado importante aos brasilienses.
“Acredito que a mensagem mais forte que a gente pode deixar em relação a esse ano é que o brasiliense pode contar com o BRB. Ao longo deste ano o brasiliense aprendeu que ele pode contar com a gente na frente do crédito, programas sociais, de 150 mil famílias atendidas por esses programas, estabelecidos pelo governador Ibaneis Rocha e operacionalizados pelo BRB.”
Supera DF
Lançado no dia 16 de março e entrando em atividade dia 18 daquele mês, o programa Supera DF atua em três frentes principais. Cuidar da saúde tanto da população quanto dos clientes e funcionários. Depois a proteção social por meio de diversos programas. E finalmente por meio de estímulo à economia. O cuidado da saúde do empregado se deu com a mudança na forma de trabalhar, limitando as reuniões presenciais e viagens, mudando todo o padrão de limpeza das unidades do banco, ampliando os canais digitais.
“Fomos o primeiro banco a fazer testagem em 100% dos empregados no diagnóstico do Covid-19”, ressaltou o presidente do BRB. Segundo ele, o objetivo era entender, proteger, dar segurança aos empregados.
Entre os programas relativos à implementação de políticas públicas do governo, Paulo Henrique destacou o Cartão de Alimentação Escolar para que as famílias pudessem comprar comida para as crianças que vão para as escolas públicas, dependentes da merenda como principal fonte de alimentação. Também foi lançado o Cartão Alimentação Creche, além do Renda Emergencial e o Prato Cheio, atendendo as pessoas que não foram atendidas pelo Auxílio Emergencial do Governo Federal.
“O Prato Cheio substituiu o Programa de Cesta Básica, reduzindo significativamente o custo de implementação desse programa”, destaca Paulo Henrique. A mudança fez cair o custo de logística das cestas básicas, fazendo com que mais recursos fossem direcionados ao objetivo final do programa.
As filas das farmácias de alto custo sofreram diminuição, com as entregas de remédios, no total de 71 mil entregas no primeiro ciclo de vigência do programa, evitando que as pessoas dos grupos de risco precisassem se deslocar no seu dia a dia.
Outro programa pinçado por Paulo Henrique foi o Programa Mobilidade Cidadã que forneceu renda complementar a motoristas de vans escolares e de turismo.
Máscaras
Foram entregues 1,6 milhão de máscaras ao sistema de ensino público do DF. Ainda foram doados 150 monitores para médicos e bombas de infusão ao sistema de saúde pública, visando incrementar os leitos de UTI durante a assistência às vítimas da pandemia.
Quanto ao incentivo à economia do DF, Paulo Henrique enfatizou que foram beneficiadas 4.600 empresas, mais de 32 mil pessoas físicas, com a movimentação de R$ 4,4 bilhões em novas linhas de crédito, com suspensão de pagamentos por até 180 dias. Com taxas de juro diferenciadas, abaixo da média de mercado, que atenuou o impacto da pandemia na geração de emprego e renda.
Nos avanços do setor digital, o BRB implementou “mobile bank” (acesso a produtos via celular) e o banco digital, sendo também um dos primeiros a lançar o PIX, com estrutura aprovada pelo Banco Central. “Isso se refletiu no BRB como uma grande transformação”, pontuou Paulo Henrique.
Ele lembrou ainda do Programa BRB Beneficiário, um aplicativo para acompanhamento dos programas do GDF, a utilização dos recursos e o novo site do banco.
Na visão do presidente do BRB são ações que abriram cargos a muitas pessoas, para que o DF se torne referência na inovação.
O projeto com o Clube de Regatas Flamengo também foi ressaltado durante a entrevista. Foram abertas 7 mil contas em quatro meses de existência do banco digital com pacote de benefícios para os torcedores do Flamengo. “Mais do que uma parceria, o lançamento do Banco Digital tem sido uma transformação do BRB. Tivemos acesso a uma base de um milhão de torcedores de oferta de negócios”, disse.
Banco digital
Ao citar os resultados do Banco Digital BRB, o presidente comentou a rapidez do mundo digital. “Ontem à noite tinham 86 mil contas, hoje de manhã, 87 mil contas, 90% são nossos clientes. A gente já fez 450 mil transações na estrutura do Banco Digital. O BRB está presente em 25 países em cinco continentes, em metade dos nossos municípios brasileiros por meio do Banco Digital.”
As transações digitais cresceram mais de 30% em um ano. Já há 105 mil clientes na plataforma digital dentro do BRB. Quando as transações crescem no mundo digital 64,5%. As transações nos caixas das agências caíram 36,5% nesse período. “Já temos 780 mil clientes, eram 738 mil e o percentual de crescimento já chegou a 20%.
A ideia é que esse crescimento substancial alcance todas as agências. E os clientes percebem também alterações vantajosas nos canais físicos da instituição. Houve revitalização das agências. Paulo Henrique pontuou a Torre de TV, que foi reaberta ao público com patrocínio do BRB, a qual faz parte da história e da lembrança, para que o público possa ter acesso. Além disso, o BRB Saúde conta hoje com 10 mil pessoas beneficiadas, cadastradas. Na semana passada já começaram os atendimentos. “Trata-se de uma demanda histórica do servidor do GDF.”
Liderança no crédito imobiliário
O Tudo OK Notícias quis saber sobre os investimentos no setor de crédito imobiliário. O BRB se firmou como importante agente de crédito no DF, ampliando o relacionamento com os clientes e crescendo nas principais linhas de negócios. O crédito imobiliário teve destaque nos resultados. O BRB vai continuar investimento forte neste setor em 2021?
“Sim, o crédito imobiliário é a porta de entrada para muitos negócios. Ou seja, trazemos os clientes, normalmente trazem o seu salário, consomem outros produtos. O crédito imobiliário tem um significado para o brasileiro, a realização de um sonho da casa própria. O BRB mostrou que sabe fazer isso muito bem. Ele vai continuar sendo uma prioridade”, respondeu ele.
Paulo Henrique antecipou que a expectativa é aplicar R$ 2 bilhões no ano que vem em crédito imobiliário. “Outra coisa extremamente importante é que a cadeia produtiva da construção civil gera emprego e renda de uma maneira muito democrática”, acrescentou Paulo.
O BRB assumiu a liderança no crédito imobiliário nos primeiros nove meses do ano. Também foram feitas parcerias estratégicas com vários estados, nesse mesmo período. “Inclusive o consórcio do Nordeste, Tocantins e Piauí que vai permitir que o BRB se expanda para outros estados”, frisou.
Na área da Cultura, uma ação importante foi destacada por Paulo Henrique. Trata-se da revitalização do Teatro Nacional em conjunto com a Secretaria de Cultura.
Em termos de concurso público, o BRB chamou 158 pessoas no meio de um ano difícil, em que todos os bancos estão demitindo, “oxigenamos o nosso quadro de pessoal”.
Paulo Henrique informou que há muitos processos seletivos internos dando oportunidade de encarreiramento dos funcionários. “Nos 11 primeiros anos desse ano contratamos somente de crédito pessoa física quase R$ 6 bilhões.”
Em 2018, no mesmo período, o BRB tinha contratado R$ 1,9 milhão. “Ou seja, multiplicamos por 3 a quantidade de crédito que concedeu às pessoas físicas. Nas pessoas jurídicas, nós concedemos R$ 849 milhões, multiplicando por 4, praticamente o que foi feito em 2018. Uma bela história, no crédito imobiliário concedemos R$ 1,2 bilhão, contra R$ 83 milhões em 2018, um crescimento de quase 20 vezes da produção daquela época. No financiamento rural concedemos R$ 314 milhões, crescendo em 5 vezes o nosso crédito.”
Consolidação no mercado
Com esses resultados, o BRB se posiciona como segundo maior banco de crédito no Distrito Federal, ficando atrás do Banco do Brasil, que tem 30% de participação no mercado. “O BRB tem 26%. O nosso objetivo é ser o maior banco no DF nos próximos dois anos”, estima Paulo Henrique.
Além disso, o banco captou R$ 1,2 bilhão em CDB, crescimento de 4 vezes. Multiplicamos por quase 10, a captação de poupança. Vendemos 184 mil cartões, multiplicando por três.
Segundo o presidente do BRB, foram vendidos prêmios de seguros de R$ 658 milhões, também multiplicando por quase 3 vezes o que tinha sido realizado no ano de 2018. Ele também revelou que o banco encerrou o período com 1.6% de inadimplência, bastante baixo.
“Caindo em relação aos 2% que tínhamos de inadimplência no ano passado, muito abaixo da média de mercado que é de 2.6%.”
O BRB é o banco que mais cresceu, com 43,9%. Entregamos R$ 319 milhões de lucro líquido recorrente em nove meses deste ano. “Entregamos R$ 114 milhões de resultado no terceiro trimestre, crescemos 12,8 %, quando a gente compara esse resultado até setembro com o mesmo período do ano passado”, completou.
Lucro significativo
Agora, segundo Paulo Henrique, boa parte dos bancos estão explicando por que o resultado caiu significativamente. O BRB conseguiu se adaptar, dar um passo à frente e se aproximar da população, mantendo sua trajetória de crescimento. “Esse lucro é importante porque permite que façamos investimento, pague imposto, que pague dividendo. E tudo isso seja revertido em prol da sociedade do DF.”
Quanto ao retorno do patrimônio líquido, ao se comparar com a concorrência, o BRB encerrou o terceiro trimestre com o maior retorno sobre o seu patrimônio líquido, quando comparado com outras instituições financeiras, estão sendo mostrados 27%.
“Ou seja avançamos muito, mas também temos noção clara de que ainda tem muito mais por vir. O BRB tem uma identidade com Brasília, senso de responsabilidade. Entende a missão social, o impacto que gera na sociedade que está sempre disponível mesmo em cenários adversos, até com risco de sua própria saúde para fazer a diferença. Não só a sociedade, a mídia, mas o mercado também reconheceu que as nossas ações valorizaram quase 400%, multiplicando por 5 o valor de mercado.
Por fim, Paulo Henrique mostrou diretrizes pontuais que se traduzem nos próximos passos do BRB. Ele garantiu que o banco seguirá expandindo, diversificando a nossa base, ampliando o relacionamento digital.
Assim, o “BRB vai se posicionando cada vez mais forte, presente, moderno, nesse mundo digital. Vamos continuar crescendo a nossa carteira de crédito, lastreada em produtos de baixo risco, consignado, financiamento e fazendo parcerias estratégicas que nos ajudem a levar adiante esse projeto de fortalecimento da construção da perenidade do BRB”.
“O nosso compromisso é ser um banco público, sólido, moderno, ágio, eficiente e competitivo, que seja de fato protagonista da atividade econômica e da geração de emprego e melhoria da qualidade de vida da população do DF. Sempre alinhado às melhores práticas de governança e a princípios e valores éticos”, finalizou o presidente do BRB.