Conversas interceptadas revelam preocupação de ex-assessor de Flávio Bolsonaro em relação a investigações sobre esquema de “rachadinhas” que poderiam atingir a família presidencial
O portal UOL divulgou nesta data informações obtidas através de áudios de conversas no WhatsApp que foram interceptados pela Polícia Federal. De acordo com os áudios, Mauro Cid, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, estaria preocupado com a possibilidade de que as investigações sobre o esquema de “rachadinhas” atingissem a família presidencial.
Os áudios também indicam que gastos da primeira-dama Michelle Bolsonaro teriam sido pagos em dinheiro vivo. As interceptações da Polícia Federal teriam ocorrido no âmbito da Operação Furna da Onça, que investiga esquemas de corrupção na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Ainda não há confirmação oficial sobre a veracidade das informações divulgadas pelo UOL. A reportagem do portal afirma que tentou contato com Mauro Cid e Michelle Bolsonaro, mas não obteve resposta. A Presidência da República ainda não se manifestou sobre o assunto.
É importante ressaltar que o uso de dinheiro vivo para pagamento de despesas não é ilegal, desde que o dinheiro seja de origem lícita e que os valores sejam declarados à Receita Federal. No entanto, a divulgação dos áudios pode gerar questionamentos sobre a transparência dos gastos da primeira-dama e levantar suspeitas sobre possíveis irregularidades.