Audiência no Congresso Americano destaca preocupações sobre liberdade de expressão no Brasil

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Foto: Reprodução

Violência contra liberdade de expressão no Brasil é destaque em audiência no Congresso Americano

 

Por Carlos Arouck

 

Na audiência realizada no Congresso Americano, o deputado Chris Smith, do Partido Republicano, fez uma forte declaração ao afirmar que os brasileiros têm sido alvo de graves violações de direitos humanos. Essa afirmação ecoou ao longo da sessão, onde diversos especialistas e figuras públicas prestaram depoimento sobre a situação da liberdade de expressão no Brasil.

 

Um dos depoentes, Chris Pavlovski, CEO da plataforma Rumble, compartilhou sua preocupação com a censura e a decisão da empresa de sair do Brasil. Ele alertou para o perigo iminente de outras plataformas digitais serem alvo de medidas semelhantes, destacando: “Ontem foi o Rumble, hoje o X, amanhã pode ser o NYT”.

 

Michael Shellenberger, jornalista americano responsável pelo Twitter Files Brasil, também expressou suas preocupações com a liberdade de expressão no país. Ele endossou para o Congresso que Alexandre de Moraes interferiu nas eleições brasileiras de 2022, ressaltando a importância de garantir um ambiente democrático e transparente para o processo eleitoral.

 

Outro depoente, o jornalista brasileiro Paulo Figueiredo, compartilhou sua experiência pessoal de ter sua voz silenciada e suas redes sociais derrubadas. Ele mencionou casos semelhantes de outros profissionais da mídia e influenciadores, destacando a gravidade da situação para a liberdade de expressão no país.

 

No entanto, houve também vozes divergentes na audiência, como o professor brasileiro Fábio de Sá e Silva, que defendeu o regime de censura no Brasil. Sua posição foi contestada pelo congressista Chris Smith, evidenciando o debate acalorado que permeou a sessão.

 

A deputada republicana María Elvira Salazar fez uma forte declaração contra o ex-presidente Lula e o ministro Alexandre de Moraes, questionando a interferência do magistrado na derrubada de posts nas redes sociais. A deputada também levantou questões sobre a conduta do ministro, buscando esclarecimentos sobre suas ações.

 

Apesar das tentativas de desviar o foco do debate, como fez a deputada democrata Sydney Kamilager-Dove ao trazer o tópico da ditadura de 1964 para a audiência, o propósito principal foi cumprido: denunciar os abusos do STF e do TSE para os EUA e o mundo. Agora, cabe aos deputados articular para que essas denúncias se transformem em ações práticas nas cortes internacionais, como já têm sido feito.

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