Assassinato de candidato equatoriano eleva preocupações de segurança às vésperas das eleições
Na quarta-feira, 9, o candidato à presidência do Equador, Fernando Villavicencio, foi tragicamente assassinado com três tiros na cabeça ao sair de um comício na capital, Quito. O acontecimento levou o renomado ator José de Abreu a expressar sua apreensão em relação ao presidente Lula (PT), sugerindo que medidas drásticas deveriam ser tomadas para garantir sua segurança.
José de Abreu utilizou o Twitter para compartilhar sua inquietação: “@LulaOficial está desprotegido. Tem que tomar uma atitude drástica.” O ator prosseguiu, defendendo que o presidente Lula deveria considerar uma segurança alternativa até que fosse feita uma reforma nas Forças Armadas. A postagem recebeu respostas de internautas que também demonstraram preocupação com a segurança do presidente.
O assassinato de Villavicencio ocorreu dias antes de uma eleição agitada, gerando comoção no cenário político. Um vídeo capturou o momento em que o político foi alvo de três disparos ao sair de uma escola e entrar em um veículo, mesmo estando sob escolta policial. O atentado resultou em nove feridos, incluindo dois policiais e uma candidata ao Parlamento. Além disso, a sede do partido de Villavicencio, o Movimento Constrói de centro-direita, foi atacada por indivíduos armados.
Em resposta, o atual presidente equatoriano, Guillermo Lasso, prometeu justiça, garantindo que os responsáveis pelo crime seriam punidos. O governo declarou estado de emergência no país, mobilizando as Forças Armadas para garantir a segurança nacional. Apesar do trágico evento, a data das eleições foi mantida para 20 de agosto, desafiando o clima de incerteza e apreensão que envolve o processo eleitoral.
