Atenção redobrada nas tentações da Black Friday que podem ser um desastre financeiro

Não dá para vacilar na hora de comprar na Black Friday.

Neste ano, por exemplo, segundo pesquisa da BARE International, 84% dos brasileiros pretendem ir às compras no período.

Todo o cuidado é pouco com as promoções na frente do computador, no celular ou ao vivo. Portanto, não se deixe levar por armadilhas, em meio ao quadro atual de alta de juros, alta inflação gastando mais do que tem.

Checar se realmente o preço está mais barato é o b a ba para não se deixar ludibriar. Vale ressaltar que a pesquisa sobre endividamento e inadimplência do consumidor, divulgada em agosto pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), indica que 72,9% dos brasileiros ficaram endividados neste ano. E a Black Friday pode aprofundar as dívidas de qualquer um, se não houver prudência.

Comece as pesquisas de preços agora dos alvos que estão na sua alça de mira. A estratégia é manjada por parte de alguns lojistas, aumentando as vendas sem ter perdas no lucro.

A educadora financeira, Aline Soaper, do Instituto que leva seu nome, preciso saber a importância de monitorar os preços para saber se o desconto realmente vale a pena.
Outra questão importante em relação

O foco nos produtos que realmente serão comprados com o objetivo de escapar das conhecidas compras por impulso. Não perca o controle, pois não é o momento de estourar o limite de cartão de crédito se atolando em mais dívidas.

Comprar o que realmente precisa em meio às “promoções” que podem distrair a atenção de consumidores incautos.

O efeito de comprar presentes de Natal antecipados é uma faca de dois gumes. Ótimo para fugir dos preços de dezembro, mas até nessa hora precisa ficar muito esperto. “Muita gente compra o presente dos filhos e não aguenta esperar, aí dá antes da hora. E quando chega o Natal, acaba comprando de novo.”

Ou em outras palavras é necessário colocar limites nas compras. A vontade compulsiva de consumir não é da saudável financeiramente. “A Black Friday é uma péssima oportunidade para quem já está endividado, desorganizado e pode perder ainda mais o controle”, explica Aline.

Ou outra observação contundente é não esquecer que no inicio do ano tanto compra de material escolar, IPTU e IPVA podem se transformar em fortes dores de cabeça. O pacote da mesma época final de ano e começo do próximo ano requer juízo financeiro.

Quanto ao E-commerce e o perigo das falsificações

No Brasil, o e-commerce cresceu 68% em comparação com 2019, elevando a participação do setor no faturamento total do varejo, que passou de 5% no final de 2019 para um patamar acima de 10% em alguns meses do ano passado, segundo levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

Dicas para comprar online

– Direito de Arrependimento

De acordo com o art. 49 do CDC, clientes que realizarem aquisições de serviços fora do estabelecimento comercial têm o direito de se arrepender em um prazo de até sete dias corridos após o recebimento da compra. Apesar de não estar incluso explicitamente na lei, os adeptos ao e-commerce também estão resguardados por ela. A lei evita, principalmente, que o consumidor tenha dores de cabeça após uma compra que não saiu como o planejado por falta de conhecimento acerca de um produto.

– Troca/Devolução/Políticas

Antes de ir às compras, entender como a empresa faz seus envios, trocas, devolução de mercadorias e prazos de entrega para não se surpreender. Tais informações devem ser obrigatoriamente fornecidas pela loja.

– Confiança do site

Buscar sempre informações sobre a loja e verifique se o site garante a proteção dos seus dados antes de inserir informações nele. Uma dica é checar nos órgãos de defesa do consumidor (como o Procon) e sites de avaliação de compras e relacionamento com o cliente (como o ReclameAqui, por exemplo). Ou, caso o site disponibilize comentários de clientes que realizaram a compra, conferir a experiência de outros consumidores com aquele produto pode evitar frustrações.

– Cheque o link

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Ficar atento com sites falsificados que clonam as páginas oficiais com pequenas mudanças no endereço, incluindo ou retirando uma letra do endereço e usando apenas “.com.br” no final.