As falas do Presidente

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Por Carlos Arouck

Nunca tanto quanto hoje o “politicamente correto” gerou tamanha polêmica.

Criou-se uma divisão entre os que defendem cuidados extremos com a linguagem e aqueles que não desejam se curvar a sensibilidades e patrulhas linguísticas.

Entre esses últimos, a principal reclamação é contra a ditadura imposta de forma radical e extrema a qualquer comentário que se faça sem seguir os ditames de pensar e de agir moldados por grupos específicos politicamente corretos.

Seria coerente exigir que o Presidente da República seja politicamente correto quando esse tipo de discurso se associa à oposição e aos que tentam a todo custo deturpar o que é dito?

Uma das características mais marcantes do Capitão é sua espontaneidade. Recebe críticas até mesmo de seus eleitores, mas é exatamente seu jeito autêntico que o humaniza e o deixa mais perto do povo.

Seja a favor ou contra sua maneira de se expressar, há um consenso: é considerado um homem de coragem ,verdadeiro, nunca um mentiroso.

Nenhum presidente disse antes verdades como ele, sem metáforas e rodeios. Ele é direto, politicamente incorreto, não tem meias palavras, fala o que está na boca e no pensamento de todos os brasileiros.

Muita gente justifica a sua postura ou até condena o governo Bolsonaro por suas falas. Essa é a atitude dos que fingiram aprovar a eleição de um presidente abertamente voltado para ala liberal conservadora.

Na realidade, não são seus apoiadores. Não perdem a oportunidade de maldizer a pessoa do Presidente, pouco se importam com os projetos apresentados, as alianças feitas, as estratégias em ação.

Querem que o Brasil não dê certo, dedicam-se a essa causa para convencer os incautos de que o governante do Brasil é racista, homofóbico e autoritário. Apostam na inversão de valores, quando presos viram heróis e mocinhos viram bandidos.

A imprensa já aprendeu a manipular o conteúdo do que é comunicado de forma transparente e direta, até ingênua, pelo Presidente.

Não raro o provocam com perguntas e afirmações dúbias, para que possam ter uma notícia sensacionalista capaz de levar sua imagem à execração pública.

Tudo é fiscalizado, até a hora do corte do seu cabelo… e também quaisquer atitudes legalmente tomadas são questionadas pela imprensa que se diz “imparcial”.

Sem vergonha de errar ou de cometer gafes, o Presidente acaba acertando até quando polemiza, ele pauta o debate diário e é o centro das atenções. Um exemplo disso é que os resultados nestes seis meses de governo são evidentemente positivos.

Deixar que as falas do presidente e seus desafetos afetem a confiança nele depositada significa ceder aos grupos que desejam minar a gestão em vigor.

O que importa é que ele siga as pautas que o elegeram. O que importa é que no trato público ele age corretamente, sem delongas e dentro da legalidade. Tem discernimento ao lidar com a política nacional e internacional, além de empenho na construção de consenso dentro do Congresso, compromisso com a democracia e o crescimento da nação.

Busca atender o interesse público acima de tudo. “O povo é que tem de dizer pra onde nós iremos e não o contrário”, disse certa vez.

Deixar de apoiar Bolsonaro por algum erro estratégico na sua meta de desenvolvimento do país poderia ser compreensível. Não é possível que certos grupos abandonem o presidente por não ter papas na língua, aí é censura, preconceito e intolerância.

* Policial federal, Carlos Arouck é formado em Direito e Administração de Empresas, instrutor de cursos na área de proteção, defesa e vigilância, consultor de cenários
políticos e de segurança pública, membro ativo de grupos ligados aos movimentos de rua.

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