“As eleições serão realizadas”, diz Mourão após fala de Bolsonaro

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Vice-presidente Hamilton Mourão 14/02/2019 REUTERS/Ueslei Marcelino

 

 

 

Mourão disse que as eleições presidenciais serão realizadas no ano que vem mesmo que não seja aprovada a proposta do voto impresso auditável

 

 

Na última sexta-feira (9), o presidente Jair Bolsonaro acusou, sem provas, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de participar de fraudes e disse que “corremos o risco de não termos eleições no ano que vem”.

O general da reserva refutou a hipótese de não haver o pleito nacional. “As eleições serão realizadas”, afirmou.

A declaração de Bolsonaro gerou reações tanto no Judiciário como no Executivo. Em resposta ao presidente, o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, garantiu também o pleito de 2022.

“Cumpro o meu papel pelo bem do Brasil. Mas eleição vai haver, eu garanto”, afirmou, em mensagem enviada ao jornalista Josias de Souza, do portal UOL, e posteriormente confirmada pela CNN.

Em entrevista à CNN, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sugeriu que, para o Brasil alcançar a estabilidade política, uma das opções seria a mudança do sistema de governo, como a adoção do “semipresidencialismo” a partir de 2026.

“Nesse regime, se for o caso, é muito menos danoso que caia um primeiro-ministro do que um presidente. Quando um presidente cai, assume um vice-presidente que pode não estar alinhado com as propostas do eleito”, disse.

A proposta, no entanto, foi vista com desconfiança no Palácio do Planalto. Para o entorno do presidente, por trás da mudança, estaria um interesse do Congresso Nacional em ter um controle absoluto sobre o Orçamento, esvaziando o poder do presidente sobre a administração dos recursos.

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