Arruda tropeça no próprio passado

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STJ mantém condenação de Arruda por corrupção no escândalo da Caixa de Pandora

 

 

A tentativa do ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, de apagar sua ficha na Justiça sofreu mais um revés. Nesta terça-feira (8), a Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou, por unanimidade, o recurso apresentado por sua defesa contra a condenação por improbidade administrativa e enriquecimento ilícito, crimes revelados no escândalo conhecido como Operação Caixa de Pandora.

Arruda, que tenta se manter politicamente ativo apesar da extensa ficha de acusações, não conseguiu convencer o STJ a reverter a condenação, que inclui a devolução de valores e a suspensão de direitos políticos. A ex-deputada distrital Jaqueline Roriz, também condenada no mesmo processo, teve o mesmo destino.

Segundo o Ministério Público, Jaqueline recebeu propina das mãos de Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais e peça-chave da delação que desvendou o esquema de compra de apoio político e distribuição de dinheiro a parlamentares, com o objetivo de consolidar a eleição de Arruda ao Palácio do Buriti.

A operação, deflagrada em 2009, ficou marcada por vídeos que mostravam políticos recebendo maços de dinheiro vivo — cenas que envergonharam o Distrito Federal e se tornaram símbolo da corrupção escancarada no coração do poder local.

Com a manutenção da condenação, o STJ envia um recado claro: não há atalho jurídico para limpar biografias manchadas por corrupção, por mais influente que seja o réu.

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