Após polêmicas, itens faltantes na residência oficial são encontrados, encerrando capítulo de controvérsias na transição de governo
O episódio dos bens desaparecidos do Palácio da Alvorada é mais um capítulo vergonhoso na história recente do governo brasileiro. O fato de que 261 itens do patrimônio público estavam simplesmente “perdidos” é um reflexo da desorganização e falta de responsabilidade que permeia a administração atual.
Não é apenas uma questão de negligência, mas também de má gestão e falta de transparência. Durante a transição de governo, enquanto o país enfrentava uma série de desafios, incluindo uma crise econômica e de saúde pública, os líderes políticos estavam ocupados em uma disputa mesquinha sobre quem era responsável pelo sumiço dos móveis.
É particularmente alarmante o fato de que a ausência dos itens do Palácio da Alvorada tenha sido utilizada como justificativa para gastar uma quantia absurda de dinheiro público em móveis de luxo. A tentativa de desviar a atenção do problema real, através da alegação de que os móveis levados pertenciam à primeira-dama Michelle Bolsonaro, é insultante para a inteligência do povo brasileiro.
A resposta evasiva da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, afirmando que os itens estavam “nas diversas dependências” do palácio, é mais um exemplo da falta de transparência e prestação de contas por parte do governo.