AO VIVO: Reverendo perde a memória, tem livre trânsito no Executivo e nega conhecer 01, para proteger algum palaciano?

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Amilton Gomes de Paula quis passar a impressão de que seria uma vítima e envolvido em um esquema, usado para ter acesso ao Ministério da Saúde ou facilitar acesso de terceiros. Disse não ter contato ou conhecidos no Palácio do Planalto. “Fomos usados de maneira ardilosa’, diz reverendo que negociou vacinas em nome do governo”

Acompanhe, no final do texto o depoimento ao vivo do reverendo com imagem da TV Senado.

Em depoimento à CPI da Covid, o reverendo Amilton Gomes de Paula afirmou que conseguiu reuniões com a cúpula do Ministério da Saúde apenas enviando e-mails para a pasta. O primeiro dos três encontros ocorreu apenas quatro horas após pedido por mensagem.

As audiências ocorreram em 22 de fevereiro, 2 e 12 de março.

Depois, o reverendo afirmou ter encaminhado um primeiro e-mail, em 18 de fevereiro, para a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde falando sobre a Davati.
Ele recebeu uma resposta do ministério quatro dias depois, em 22 de fevereiro, com pedido de reunião por parte do governo federal. O reverendo mandou novo e-mail às 12h39, sugerindo um horário da reunião. Às 16h30, ele foi recebido pela pasta.

Essa primeira reunião ocorreu com o ex-diretor de Imunização e Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Lauricio Monteiro Cruz.

“Acredito que pela escassez de vacinas, nós fomos recebidos”, disse o reverendo, para justificar a rápida aproximação com então diretor do Ministério da Saúde.

 

O reverendo Amilton disse que, após esse primeiro encontro, foi recebido no Ministério da Saúde em outras duas oportunidades: em 2 e em 12 de março.

Na última reunião, o encontro foi com o então secretário-executivo do Ministério da Saúde Elcio Franco. No encontro, houve a apresentação da oferta de 400 milhões de doses de vacina da Astrazeneca. “A reunião foi muito rápida”, disse o reverendo Amilton.

Ele foi questionado quem era “01” citado por ele mesmo ao dizer ele própria que estava “com quem manda”, em diálogo como cabo Dominghetti, aquele que tentou vender vacinas para o governo federal.

O depoente disse não conhecer o presidente da República, Jair Bolsonaro, e não esteve com ele no dia 15 de março, como Dominghetti havia dito. Também disse não conhecer a primeira-dama Michelle.

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