Anvisa esclarece que câmara de ozônio não é eficiente contra coronavírus

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu nota na quarta-feira (13) que fala sobre o uso de câmaras, cabines e túneis diversos como medida de desinfecção contra o novo coronavírus. A agência explica que não há evidência científica de que é seguro e eficiente usar esses equipamentos no combate à covid-19.

Além de não ter a eficácia comprovada, o uso desses equipamentos pode causar danos à saúde por conta dos saneantes aplicados diretamente na pele e nas roupas.

A nota vem após alguns estabelecimentos aderirem ao uso de câmaras de ozônio, por exemplo. Em Samambaia, um supermercado colocou uma câmara na entrada e passou a recomendar que cada cliente fique dentro do equipamento durante dois minutos.

Risco dos produtos saneantes  

A nota da Anvisa também fala mais sobre os produtos químicos geralmente usados em câmaras, cabines e túneis. A agência explica que os componentes são destinados à limpeza e higienização de superfícies, móveis, bancadas, pisos, objetos e paredes, entre outros. Em contato com a pele, podem causar danos e efeitos adversos.

Saiba quais são alguns desses produtos e veja exemplos de suas reações no corpo humano:

  • Hipoclorito de sódio: produto corrosivo que pode causar lesões severas dérmicas e nas células, além de produzir irritação nas vias respiratórias. Não deve ser misturado com outros produtos.
  • Peróxido de hidrogênio: a inalação aguda pode causar irritação no nariz, garganta e vias respiratórias. Em altas concentrações, pode provocar bronquite ou problemas no pulmão (edema pulmonar).
  • Quaternários de amônio: podem causar irritação na pele e nas vias respiratórias. Pessoas expostas podem desenvolver reações alérgicas.
  • Ozônio: a exposição de leve a moderada ao gás ozônio produz problemas nas vias respiratórias e irritação nos olhos. Dependendo do tipo de exposição, pode causar desconforto respiratório e outros danos, podendo levar a óbito.

Leia na íntegra todas as informações, os esclarecimentos e os alertas da Anvisa na Nota Técnica 51/2020

Com informações da Anvisa

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