Anvisa aprova por unanimidade pedido de uso emergencial do Butantan

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Nesta ilustração, um médico segura uma seringa e um frasco rotulado como a vacina da Covid-19 Vincent Kalut/Getty Images Leia mais em: https://veja.abril.com.br/saude/covid-19-anvisa-libera-testes-de-vacina-chinesa-em-quatro-estados-e-no-df/

 

São 4,8 milhões de doses da CoronaVac, vacina contra a covid-19 desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac que será produzida no país pelo Butantan, em São Paulo.

 

Este segundo pedido trata do envase, pelo próprio Instituto Butantan, da vacina em frasco-ampola multidose. Ou seja, as duas principais diferenças são o local de envase da vacina e o tipo de embalagem que será utilizada.

A solicitação também se estende aos 46 milhões de doses ja acordados com o Ministério da Saúde, sem necessidade de nova solicitação. Seis milhões de doses já foram fornecidos pelo Butantan para o início do plano nacional de vacinação, realizado na segunda-feira (18).

Após a gerência técnica da Anvisa recomendar a liberação do uso emergencial dessas doses, a relatora Meiruze Freitas, primeira diretora a votar, se manifestou a favor da aprovação.

Em seguida, os diretores Romison Rodrigues Mota e Alex Campos seguiram o voto de Mariuze, formando a maioria simples necessária para a liberação. A diretora Cristiane Gomes e o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres deram parecer favorável logo na sequência.

O novo pedido foi feito na segunda-feira (18), um dia após a aprovação, por unanimidade, do pedido de uso emergencial de 6 milhões de doses da CoronaVac que já estavam em território nacional, e de 2 milhões da vacina de Oxford, que chegaram nesta sexta-feira (22) da Índia – primeiros imunizantes contra a covid-19 aprovados para uso no país.

Os documentos apresentados pelo Butantan – desta vez, 933 páginas – foram analisados por duas áreas técnicas da Anvisa: área de eficácia, segurança e qualidade da vacina e área de inspeção e fiscalização. Não foi preciso fazer a avaliação de gerenciamento de riscos, pois ela já havia ocorrido no domingo (17).

A decisão será publicada no portal da Anvisa e passa a valer a partir do momento em que o laboratório for comunicado oficialmente. Isso deve ocorrer no prazo de duas horas após a reunião, de acordo com a agência.

Segundo o Butantan, as vacinas serão disponibilizadas ao Ministério da Saúde na próxima semana.

A aprovação desse segundo pedido ocorre quatro dias depois da solicitação – a primeira levou nove dias. Entre os fatores que facilitaram essa segunda aprovação é um volume maior de documentos já ter sido revisado para a primeira autorização. “Muitos documentos, estudos e dados são comuns aos dois pedidos”, ressaltou a Anvisa.

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