Por Renato Botelho Machado
A análise que faço abaixo é apenas uma fotografia que pode ou não se confirmar em 2022. As pesquisas que foram realizadas possuem margem de erro de até 3%, o que pode alterar o cenário político-eleitoral.
Se você pretende ser candidato em 2022, é essencial a leitura do texto abaixo que pode alterar a sua metodologia de trabalho.
I – Cenários
Vislumbro que poderemos ter até seis candidatos ao GDF em 2022, quais sejam: Ibaneis (MDB), Izalci (PSDB), Arlete Sampaio (PT), Leila do Vôlei (PSB), Reguffe (Podemos) e Luís Felipe Belmonte (Aliança).
De todos os potenciais candidatos acima, o único que ainda não foi testado nas urnas é o advogado Luís Felipe Belmonte. Atualmente, é o coordenador-geral da viabilização do Aliança, partido do presidente Jair Bolsonaro. É também marido da deputada Federal Paula Belmonte do Cidadania.Nas pesquisas que tivemos acesso, o nome de Reguffe é o favorito na votação espontânea, assim como na estimulada.
Para quem achava que Reguffe havia perdido força política, está enganado. Atualmente filiado ao PODEMOS, Reguffe terá apoio aberto do ex-juiz e atual Ministro da Justiça Sérgio Moro. A bandeira do lava-jatismo será o forte do Senador Reguffe.
O atual governador Ibaneis Rocha, apesar de fazer pesquisas constantes, possui forte rejeição entre os eleitores de Jair Bolsonaro, bem assim em relação aos eleitores considerados de esquerda.
O pré-candidato à reeleição terá de enfrentar também a grave crise econômica que o DF sofrerá em decorrência da Pandemia causada pelo COVID-19. Tais fatores colocam o pré-candidato à reeleição como segundo colocado à permanência no Buriti.
A terceira pré-candidata mais lembrada é a Senadora Leila do Vôlei. Possui a menor rejeição e a maior potência de crescimento entre todos os pré-candidatos. Disputa votos diretamente com o perfil do eleitorado de Reguffe.
O quarto candidato mais lembrado é o também Senador Izalci Lucas. O pré-candidato tucano é o adversário direto de Ibaneis Rocha, pois, além de disputar diretamente o mesmo perfil do eleitorado, é também o que possui maior rejeição em todos os cenários. No segundo turno, é um candidato ao estilo Paulo Maluf em São Paulo, pois consegue aglutinar forças contrárias com certa facilidade.
A deputada distrital Arlete Sampaio é a quinta mais lembrada. O perfil de professora é lembrado por boa parte dos entrevistados. Apesar de estar no partido que possui a maior rejeição (PT), a pré-candidata consegue se desvencilhar e alcança índices bem favoráveis. O PT deve caminhar sozinho ou, no máximo, com apoio do PC do B que hoje ocupa a base de apoio do governador Ibaneis Rocha.
Por fim, o sexto é o pré-candidato Luís Felipe Belmonte. O pré-candidato do Aliança pelo Brasil possui uma carta na manga que é o apoio do presidente Jair Messias Bolsonaro. Nas últimas eleições (2018), Bolsonaro foi o maior cabo eleitoral no DF, obtendo votação que se aproximou de 1 milhão de eleitores no primeiro turno. O candidato Belmonte poderá reunir até 10 partidos em sua coligação.
Causou certa estranheza a não aparição de nomes como Jofran Frejat, Flávia Arruda, Celina Leão, Fraga e Cristovam Buarque.
O perfil de renovação na política ainda continua sendo o principal fator decisório de voto para as eleições.
Façam suas apostas.