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Aluguel de salas comerciais registra maior alta desde 2013, com reajuste de 7,88%

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Rio de Janeiro - Lojas de rua na Tijuca funcionam em reabertura antecipada do comércio pela Prefeitura, com flexibilização das medidas de isolamento social pela pandemia do novo coronavírus (covid-19). (Fernando Frazão/Agência Brasil)

 

Crescimento econômico impulsiona aumento no valor do metro quadrado, que atinge R$ 45,53

 

 

Os aluguéis de salas comerciais no Brasil ficaram 7,88% mais caros em 2024, marcando a maior alta já registrada pelo Índice FipeZap desde o início de sua apuração, em 2013. O preço médio do metro quadrado atingiu R$ 45,53 no ano passado, elevando o custo mensal para locação de um espaço de 200 m² a cerca de R$ 9,1 mil.

Os dados, divulgados nesta terça-feira (21), mostram que o aumento dos aluguéis comerciais superou a inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que foi de 4,83% em 2024. Além disso, o FipeZap também ultrapassou o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), usado tradicionalmente para corrigir contratos de locação, que encerrou o ano em 6,54%.

De acordo com Paula Reis, economista do DataZap, a alta expressiva é reflexo do aquecimento da economia brasileira. “A condição macroeconômica influenciou positivamente o mercado imobiliário de locação comercial ao expandir a demanda por bens e serviços e fomentar o comércio”, explicou.

O levantamento, realizado em parceria entre a plataforma Zap e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), analisou mais de 61 mil anúncios em dez cidades brasileiras, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre. Ele abrange salas e conjuntos comerciais de até 200 m².

Além do mercado comercial, os aluguéis residenciais também apresentaram forte encarecimento em 2024, com alta de 13,5%, alcançando um custo médio de R$ 48,12 por metro quadrado.

Cenário de vendas

O relatório também destacou o comportamento do mercado de vendas de imóveis comerciais. Após anos de retração, os preços subiram 0,4% em 2024, alcançando um valor médio de R$ 8.421/m². Foi o primeiro aumento registrado desde 2014, com altas em cidades como Curitiba (7,16%) e Salvador (5,5%), enquanto Brasília (-1,5%) e Rio de Janeiro (-3,56%) tiveram quedas.

Com a economia aquecida e a recuperação gradual de diversos setores, o mercado imobiliário brasileiro permanece em expansão, refletindo um cenário otimista para o futuro próximo.

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