Alexandre de Moraes revela planos macabros: Prisão e enforcamento planejados em ataques de 2023

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Foto: Jane de Araújo/Agência Senado

Ataques antidemocráticos

 

 

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, divulgou informações detalhadas sobre os planos de ataques direcionados a ele em 8 de Janeiro de 2023. Os planos incluíam a sua prisão, levando-o para Goiânia, um suposto homicídio no trajeto e até mesmo sua execução por enforcamento na Praça dos Três Poderes. O ministro, também relator das investigações sobre possíveis pretensões golpistas, expôs esses detalhes durante uma entrevista ao jornal O Globo.

 

Condenando o discurso de ódio e a disseminação de ideias antidemocráticas nas redes sociais, Moraes revelou que enfrentou três planos distintos. O primeiro previa sua prisão pelas Forças Especiais do Exército, seguida de seu transporte para Goiânia. O segundo envolvia a eliminação do corpo no meio do caminho, transformando a ação em um homicídio. O terceiro, proposto por extremistas, sugeria sua prisão seguida de enforcamento na Praça dos Três Poderes.

 

Em relação à investigação, o ministro destacou um inquérito que examina a possível participação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no monitoramento de seus passos para facilitar sua prisão, “quando houvesse necessidade”.

 

Moraes, um dos principais alvos dos ataques, que buscavam anular a eleição e posse de Lula (PT) como presidente da República, manteve a tranquilidade diante das ameaças. Reforçou que já esperava algo do tipo, considerando o contexto de golpismo. O presidente do TSE afirmou que mantém o mesmo esquema de segurança adotado desde quando foi ameaçado em 2014, mas ressaltou o aumento da proteção para sua família, visando resguardá-los de possíveis ataques por parte de pessoas classificadas como “golpistas” e “doentes”.

 

O ministro destacou que as ameaças, frequentemente de cunho sexual, são direcionadas principalmente às suas filhas. Ele caracterizou os responsáveis por tais atos como “um povo doente” e ressaltou a discrepância entre a coragem virtual e a covardia pessoal desses indivíduos.

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