Alexandre de Moraes inclui no processo das fake news a venda de dados de ministros do STF e de Bolsonaro

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PF deverá ainda vasculhar “deepweb” e interferir em provedores para remoção de dados sigilos das autoridades, inclusive o site de busca Google

 

 

O ministro Alexandre de Moraes determinou a abertura de investigação para apurar a venda de dados de ministros do Supremo Tribunal Federal e do presidente Jair Bolsonaro e de integrantes de tribunais de Justiça. A investigação será incluída sob o guarda-chuva do processo referente às investigações os autores de fake news. A informação foi divulgada pela CNN Brasil, nesta tarde de quarta (3).

Moraes  recebeu do ministro Luiz Fux reportagem de o Estado de São Paulo na qual havia conteúdo referente à quebra de sigilo e venda de dados de autoridades na internet.

Foram detectados endereços eletrônicos que estariam negociando a venda de dados de autoridades. São quatro endereços eletrônicos. Um dele foi criado em 28 de janeiro, cujo responsável foi identificado.

O STF determinou que a Polícia Federal vasculhe na “deep web” (internet profunda), espaço digital no qual criminosos utilizam para se comunicarem para cometerem crimes cibernéticos entre outros.

A PF irá acionar sites de buscas e outros provedores, como Google, Yahoo para providenciar a retirada de dados de ministros do STF, do presidente da República. Além de bloquear o acesso a dados que estão sendo divulgados pela imprensa.

 O que é deep web

A deep web, também chamada de deepnet ou undernet, é uma parte da web que não é indexada pelos mecanismos de busca, como o Google, e portanto fica oculta ao grande público — a internet profunda. É um termo geral para classificar diversas redes de sites distintas que não se comunicam e cada uma tem o seu próprio método de acesso.

Geralmente, a deep web é associada a conteúdo ilegal, como venda de drogas ou diversas outras atividades obscuras, mas a rede não tem só esse tipo de conteúdo.

 

 

 

 

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