Desdobramentos após a anulação das provas da Lava Jato aumentam a pressão sobre Sergio Moro e procuradores
A Advocacia Geral da União (AGU) anunciou sua intenção de iniciar processos administrativos contra os procuradores da Operação Lava Jato e o ex-juiz, atual senador Sergio Moro (União Brasil-PA), com o objetivo de investigar a responsabilidade civil relacionada ao uso de “provas forjadas” e aos prejuízos decorrentes dessas ações.
O Ministro da AGU, Jorge Messias, manifestou sua determinação em cumprir imediatamente a decisão do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que ordenou a AGU a realizar uma investigação imediata para apurar a responsabilidade civil pelos danos causados. A investigação da AGU se concentrará na conduta do ex-juiz Sergio Moro e dos procuradores da Lava Jato, incluindo o ex-deputado federal Deltan Dallagnol.
A polêmica em torno da Lava Jato ganhou destaque na manhã desta quarta-feira (06) quando o Ministro Dias Toffoli, do STF, anulou as provas da Lava Jato relacionadas ao presidente Lula, que haviam sido apresentadas pela construtora Odebrecht. Em sua decisão, o Ministro Toffoli classificou a prisão do presidente Lula como uma “armação”. Esse desenvolvimento marca um novo capítulo na saga legal e política que envolve a Operação Lava Jato e suas implicações. A AGU, agora, busca esclarecer as possíveis irregularidades que surgiram no contexto dessas investigações.