Agnelo Queiroz é alvo de operação contra corrupção na saúde

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O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) deflagrou, nesta quinta-feira (23), a Operação Alto Escalão, que apura pagamento de propina em compra de leitos hospitalares pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal. O crime teria ocorrido na gestão do governador Agnelo Queiroz (PT), entre 2011 e 2015, e do secretário de Saúde Rafael Barbosa, que também é investigado.

A operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) é realizada com apoio da Polícia Civil do DF e cumpre 13 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Criminal de Brasília.

O objetivo é apurar favorecimento em um repasse de 10% sob o valor de R$ 4,6 milhões a agentes que agiriam em nome do ex-governador. As suspeitas foram reveladas em delação premiada

O montante teria sido pago por meio de um contrato fictício de publicidade e marketing firmado com a Secretaria de Saúde do DF e o Instituto Brasília para o Bem Estar do Servidor (Ibesp).

Além de Queiroz e de Barbosa, o presidente do Ibesp, Luiz Carlos do Carmo, também é foi alvo de mandado de busca e apreensão.

A operação desta quinta-feira (23) é um desdobramento da Operação Checkout, que apurou vantagens indevidas, materializadas por meio de passagens aéreas e pacotes de turísticos, para a empresa Hotelaria da Pasta.

De acordo com o MPDFT, o nome Alto Escalação “faz referência ao fato de que as investigações realizadas pelo Gaeco terem revelado que, além do pagamento de passagens e pacotes turísticos a servidores com menor poder de mando, a contratação da empresa também envolveu o pagamento de propina que se destinaria diretamente para o ex-governador”. (CNN)

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