Agenda de Bolsonaro em Davos terá Venezuela e “globalização 4.0”

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O presidente Jair Bolsonaro (PSL) e uma comitiva de ministros desembarcam no vilarejo de Davos, na Suíça, por volta das 14h desta segunda-feira (17h no horário local) para o primeiro compromisso internacional do novo governo após a posse. Até a próxima quinta-feira 24, a agenda de Bolsonaro no Fórum Econômico Mundial incluirá manifestações a respeito do novo governo brasileiro e discussões sobre a crise na Venezuela e a “globalização 4.0”, o tema oficial do evento.

Sem as presenças de líderes como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e os principais chefes de estado europeus, o presidente do Brasil se tornou uma das presenças mais aguardadas. Ele fará seu discurso aos governantes e empresários presentes na terça, às 15h30. Há a expectativa que, em um aceno da política econômica a ser adotada pelo governo, Bolsonaro reafirme compromissos com as reformas da previdência e tributária e se comprometa com a abertura econômica do Brasil.

Bolsonaro terá, quinze minutos antes, uma reunião com o organizador do Fórum, Klaus Schwab. O presidente e seu ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, já se opuseram ao que chamam de “globalismo”, conceito negativo sobre o que seria uma influência internacional excessiva nas políticas nacionais de costumes.

Em manifesto, Schwab indicou que o Fórum deve se adaptar a essa visão, que também é a dos Estados Unidos e a de outros governos que ascenderam nos últimos anos – o organizador falou em “interesses compartilhados” e não mais em “valores compartilhados”, além de defender a “liberdade para diferentes visões nacionais”.

Na quarta, o presidente Jair Bolsonaro terá um almoço sobre o “futuro do Brasil” e depois se reunirá para baterias de encontros diplomáticos. Um específico sobre a crise humanitária e institucional da Venezuela e outro com chefes de estado latino-americanos sobre temas amplos de negócio multilateral.

Por fim, na quinta-feira, último dia da passagem do presidente pela Suíça, a bateria de reuniões terá como tema a dita “globalização 4.0”. Além das diretrizes de Schwab para acomodar o nacionalismo à globalização, o conceito inclui novas práticas industriais, como a robotização de processos, os grandes bancos de dados, o armazenamento em nuvem e a realidade aumentada, entre outros aspectos.

Até a volta de Bolsonaro ao Brasil, o exercício da presidência da República estará a cargo do vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB). Integram a comitiva do presidente à Suíça, entre outros, os ministros Ernesto Araújo, Paulo Guedes (Economia), Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) e o filho dele, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

A agenda de Jair Bolsonaro no Fórum Econômico Mundial, em Davos

No horário de Brasília

Segunda-feira, 21 de janeiro

11:30 Chegada a Zurique

14:00 Chegada a Davos

Terça-feira, 22 de janeiro

15:15 ​Reunião privada com Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial

15:30 ​Discurso na Sessão Plenária do Fórum Econômico Mundial

17:15 ​Reunião do Conselho Internacional de Negócios

19:30 ​Jantar oferecido por Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial

Quarta-feira, 23 de janeiro

13:00​ Almoço de trabalho “O Futuro do Brasil”

18:00 ​Diálogo Diplomático: resposta global à crise humanitária na Venezuela

20:00​ Jantar com Chefes de Estado de países latino-americanos

Quinta-feira, 24 de janeiro

12:00 Almoço de trabalho “O Mundo na Era da Globalização 4.0”

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