Adriana Villela é considerada culpada na acusação de mandar matar os pais

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Defesa considera a condenação ‘um erro judiciário colossal e desumano’.

A arquiteta Adriana Villela foi considerada culpada, pelo Tribunal do Júri de Brasília, da acusação de mandante do assassinato dos próprios pais, ex-ministro do TSE, José Guilherme Vilela e a esposa, Maria Vilela, além da empregada do casal.

O advogado de defesa, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, anunciou que vai recorrer e protestou contra a condenação, afirmando que tem “a mais absoluta certeza e convicção da sua inocência”. Disse que produziu prova negativa da sua participação no terrível assassinato, mas o Tribunal do Júri, no entanto, a condenou “sem um fiapo de prova”. Ele classificou a condenação de “um erro judiciário colossal e desumano”.

O crime ocorreu em agosto de 2009 e sua investigação foi marcada por inúmeras trapalhadas dos três delegados que atuaram no caso, com direito à utilização de uma vidente para sua “elucidação”.

Os três executores confessos do crime, condenados a um total de 135 anos de prisão, em princípio afirmaram que mataram para roubar, mas, depois de informados pela polícia que a pena para crime de latrocínio era maior que a pena para crime de mando, passaram a incriminar Adriana.

A acusada foi apontada como mandante já pela primeira delegada do caso, Martha Vargas, que acabaria condenada a 16 anos de prisão por torturar presos no caso, fraudar o inquérito e “plantar” provas. (DP)

Foto: Vítor Mendonça/JBr

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