Na política, a arte da enganação prevalece nos sistemas de conformação. Com a ideia de ser reeleito, o professor Israel Batista, deputado federal, migrou para o PSB com a missão de derrotar o dono do partido socialista brasileiro, Rodrigo Rollemberg.
Na avaliação de Israel, é melhor disputar contra um ex-governador que detém todo o partido nas mãos e que terá aproximadamente 40 mil votos do que concorrer pela chapa da Federação PT/PV/PC do B.
A matemática aritmética não suporta desaforo. Não perdoa os que se sujeitam ao erro de forma voluntária. O resultado será, como é de se esperar, a derrota acachapante de Israel e de Rodrigo Rollemberg porque não conseguirão atingir o quociente eleitoral mínimo de 186 mil votos. A nominata somada – no melhor dos mundos – resulta apenas 160 mil votos (equivalente ao que teve o PR, hoje PL, em 2018), o que inviabiliza a eleição de ambos (Israel e Rodrigo).
Para não dizerem que não falei das flores, informo que muitos partidos se arriscaram demais e se esqueceram de analisar a legislação eleitoral. Os descasos com a matemática e com a legislação estão produzindo desperdícios de dinheiro do fundo eleitoral e derrotas esperadas.