A fonte de renda dos criminosos e o Pix

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Por Miguel Lucena

O crime organizado no Brasil movimenta aproximadamente R$ 100 bilhões por ano, sendo o tráfico de drogas a atividade mais rentável, com cifras anuais estimadas entre R$ 50 bilhões e R$ 60 bilhões. O tráfico de armas, responsável por abastecer facções e grupos criminosos, gera cerca de R$ 20 bilhões. Já o tráfico humano, que inclui exploração sexual e trabalho escravo, movimenta aproximadamente R$ 10 bilhões anualmente. Além disso, o contrabando e a lavagem de dinheiro complementam esse montante bilionário.

Com a popularização do PIX, parte significativa dessas transações ilegais pode estar sendo facilitada. O uso dessa ferramenta rápida e prática de transferência financeira tem permitido que criminosos façam transações em tempo real, dificultando a rastreabilidade. Estima-se que bilhões de reais provenientes dessas atividades ilícitas sejam movimentados anualmente por meio do PIX.

Embora medidas como limites de transferência e maior rastreamento sejam implementadas, o combate efetivo a essas práticas exige inteligência financeira sofisticada e cooperação entre órgãos de segurança, especialmente diante da criatividade dos criminosos.

 

Miguel é delegado de Polícia aposentado (PCDF), advogado e jornalista

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