A cruz que carregamos por um reajuste

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É uma tortura o processo de negociação dos policiais civis do Distrito Federal, a começar pela necessidade de reivindicar a dois patrões diferentes: os governos distrital e federal.

A PCDF é mantida e organizada pela União. Significa que qualquer mudança estrutural na instituição, como aumento do número de cargos e concessão de reajuste salarial, tem de passar pelo crivo dos poderes Executivo e Legislativo federais.

Quando os servidores da PCDF ganhavam o melhor salário entre as polícias do País, deputados de outros estados reclamavam da diferença salarial. Hoje em dia, ninguém fala nada, porque ficamos para trás. Tanto fizeram que houve o rebaixamento para a 21ª posição.

Vi o Governo Federal ignorar em 2013 proposta de recomposição salarial encaminhada pelo governador do DF, iniciativa que foi ignorada também pelo presidente da República no mandato encerrado em 1º de janeiro. Também tive o desprazer de presenciar um governador local, em 2017, acabar com a paridade até então existente entre a PCDF e a PF.

Deus ajude que agora seja cumprido o acordo celebrado há 27 dias pelos governos distrital e federal, por intermédio de seus secretários, ministros e lideranças parlamentares. Saibam que são esses filhos sem pai certo que impedem a instalação do PCC, do CV, Comboio do Cão e de milícias privadas no Distrito Federal.

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