A crítica de Ricardo Cappelli à pesquisa Quaest: Realidade ou desinformação?

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Foto: PR - Reprodução

 

Análise crítica da queda na aprovação e gastos excessivos do Governo Lula

 

 

O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e potencial candidato ao Palácio do Buriti em 2026, Ricardo Cappelli, demonstrou forte insatisfação com a pesquisa Quaest, divulgada na última quarta-feira (26), que apontou uma baixa aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No entanto, ao que parece, Cappelli não tem acompanhado os desdobramentos do cotidiano brasileiro, como a inflação crescente, o aumento nos preços dos combustíveis e a grave crise nas estatais.

O levantamento não é um caso isolado. Diversos institutos de pesquisa, como Paraná Pesquisas, PoderData, AtlasIntel e Datafolha, têm apontado uma queda acentuada na popularidade de Lula, com a aprovação do presidente despencando de 48% no início do ano para apenas 24% atualmente. Já a taxa de reprovação disparou para 41%. Essa realidade não está distante do bolso do cidadão, que sente o peso das políticas econômicas e da gastança do governo, refletida nas exorbitantes despesas com cartões corporativos e no aumento da dívida pública.

Além disso, as informações sobre os Correios, que continuam operando com prejuízo, e os crescentes gastos com funcionários públicos em estatais, que já somam R$130,2 bilhões em 2023, indicam uma gestão falha na administração financeira do país. O fato de o governo Lula ter determinado a suspensão dos financiamentos rurais do Plano Safra 2024/2025, afetando diretamente o setor agrícola, é mais um exemplo de como o governo tem tomado decisões prejudiciais à economia.

Em relação à pesquisa, Cappelli questiona os números, mas os dados estão refletindo o que muitos brasileiros já estão sentindo no dia a dia. A Paraná Pesquisa também mostrou que 65,7% dos entrevistados acreditam que os preços dos produtos aumentaram desde que Lula assumiu o cargo. A insatisfação é evidente, e o questionamento sobre quem financia as pesquisas parece mais um desvio da realidade, uma vez que a população já sente os impactos diretos das políticas do atual governo.

Por fim, ao afirmar que Lula ainda venceria no segundo turno em alguns estados, como a Bahia e Pernambuco, mas perderia em outros, como o Paraná e Rio Grande do Sul, a pesquisa revela um quadro de enfraquecimento político do presidente. Com menos apoio popular e político, as chances de Lula chegar ao final de seu mandato com a mesma popularidade são cada vez mais improváveis. E, para Ricardo Cappelli, o verdadeiro retrato da insatisfação popular não precisa vir de uma pesquisa, basta andar pelas ruas das cidades e perguntar a opinião do povo sobre o governo atual.

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