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Foi pedido o sequestro de R$ 207 milhões em bens dos envolvidos e de suas empresas, por danos materiais e morais. São 17 mandatos de busca e apreensão e 12 ce prisão temporária Rio de Janeiro — capital, Niterói e Petrópolis –, São Paulo e no Distrito Federal.
A força-tarefa da Lava Jato iniciou nesta quinta-feira (25) a Operação Fiat Lux, contra fraudes na Eletronuclear.
Silas Rondeau, ministro das Minas e Energia entre 2005 e 2007 — no segundo governo Lula– e ex-presidente da Eletrobras, é um dos alvos. O ex-deputado federal Anibal Ferreira Gomes (DEM-CE) também é procurado.
O juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do RJ, expediu, ao todo, 17 mandados de busca e apreensão e 12 de prisão temporária nos estados do Rio de Janeiro (capital, Niterói e Petrópolis), São Paulo e no Distrito Federal.
A Lava Jato pediu também o sequestro dos bens dos envolvidos e de suas empresas pelos danos materiais e morais causados no valor de R$ 207 milhões.
Fase da Lava Jato mira responsáveis por contratos fraudulentos e pagamento de propina na Eletronuclear, que não foram abrangidos pelas operações Radioatividade, Irmandade, Prypiat e Descontaminação.
Delações de lobistas
A investigação teve como base a colaboração premiada dos lobistas Jorge Luz e o filho, Bruno, ligados ao PMDB. Os Luz foram presos em Miami em 2017, por ordem da 13ª Vara Federal de Curitiba/PR.
A delação de Jorge e Bruno — homologada pelo pelo ministro Edson Fachin, do STF — apontou o pagamento de vantagens indevidas em pelo menos seis contratos firmados pela Eletronuclear.
Os recursos eram desviados por meio de subcontratação fictícia de empresas de serviços e offshores, que por sua vez distribuíam os valores entre os investigados.
