Exames iniciais apontam asfixia, diz família de Luis Cláudio, achado morto em cela

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A família do motorista da Caixa Econômica Federal Luis Cláudio Rodrigues, de 48 anos, informou que o Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Civil do Distrito Federal apontou, preliminarmente, que a vítima teria morrido por asfixia.

Em nota enviada à reportagem, a Polícia Civil disse que o IML não divulga detalhes dos laudos ainda em produção. No entanto, a corporação citou que “os peritos do local não visualizaram em Luís qualquer lesão externa, que não aquela proveniente do próprio enforcamento”.

Os parentes do motorista, contudo, afirmaram que o advogado da família, Paulo César Machado, teve acesso ao corpo da vítima, no sábado (15), e encontrou “marcas de violência acima da cintura de Luis”.

Por volta das 12h10 deste domingo (16), a polícia encaminhou um complemento à nota. O texto diz que a “causa imediata da morte é ‘asfixia secundária a enforcamento’, conforme descrição contida na declaração de óbito, documento emitido pelo perito médico-legista aos familiares para a realização da certidão”.

Luis Cláudio foi achado sem vida, na última sexta-feira (14), em uma cela da 13ª Delegacia de Polícia, em Sobradinho, após ter sido detido por embriaguez ao volante. O corpo da vítima foi liberado pelo IML na tarde de sábado (15). O motorista foi sepultado na manhã deste domingo, no Cemitério de Sobradinho.

Sobre o caso, a Polícia Civil informou que Corregedoria da instituição instaurou um inquérito para apurar a morte do motorista. Aos parentes, os agentes contaram que o motorista se enforcou com a camisa que estava usando no momento da prisão. O caso foi registrado como suicídio pela polícia, mas a família não se conforma.

O advogado da vítima disse que pediu para acompanhar a perícia dentro da delegacia, mas não foi autorizado. “A gente não acredita que ele fosse capaz de ceifar a própria vida porque tinha muitos projetos.”

Os parentes vão aguardar os resultados do inquérito da Corregedoria da Polícia Civil e da perícia criminalística, que devem ser concluídos em 30 dias, para poderem “tomar todas as medidas cabíveis, inclusive jurídicas”. G1

https://tudooknoticias.com.br/2017/07/15/morte-misteriosa-em-delegacia-do-df/

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