Câmara aprova MP da redução de salários e jornada de trabalho durante Covid-19

Compartilhar:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
[views count="1" print= "0"]
[tta_listen_btn listen_text="Ouvir" pause_text="Pause" resume_text="Retomar" replay_text="Ouvir" start_text="Iniciar" stop_text="Parar"]

 

A Câmara aprovou a Medida Provisória que permite a redução de salários e da jornada de trabalho de forma proporcional em 25%, 50% e até 70% durante a pandemia da Covid-19.

 

O governo federal acredita que a matéria é uma das ações mais importantes para reduzir o desemprego na crise. Também possibilita a suspensão dos contratos de trabalho. Essas regras valem para contratados por carteira assinada e para contratos de aprendizagem e de jornada parcial.

Para compensar esses trabalhadores, o governo deve pagar uma parcela do seguro-desemprego equivalente à parcela do salário que foi reduzida. Em caso de suspensão do contrato, o funcionário recebe 70% do benefício se trabalhar em uma grande empresa ou 100% em pequena ou média empresa.

Hoje, o valor total do seguro-desemprego é de R$ 1.813 – e este foi o ponto mais polêmico da votação. O texto do relator, deputado Orlando Silva, previa que quem recebe até três salários mínimos, R$ 3.135 reais, teria toda a perda compensada, mas foi aprovado um destaque retomando a proposta original.

Segundo o líder do governo na Câmara, deputado Vítor Hugo, sem o destaque, o gasto total com o programa aumentaria de R$ 51 para R$ 73 bilhões. Ele defendeu a aprovação. Já o relator, deputado Orlando Silva, argumenta que os trabalhadores saem perdendo com a versão aprovada.

Um momento inusitado envolvendo o deputado Enio Verri deu um pouco mais de leveza à votação. Enquanto discursava de forma remota, ele foi interrompido pelo neto de apenas três anos.

Mais lidas

Ceilândia terá audiência pública sobre nov...
Raphinha denuncia racismo contra filho na ...
Caiado recebe maior honraria concedida pel...
...