Por causa da covid-19, queda da indústria em abril será maior, diz IBGE

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O gerente de pesquisa industrial mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), André Macedo, avalia que apesar das quedas registradas pelo setor industrial brasileiro em março serem comparáveis às verificadas em maio de 2018, o impacto para o resultado final de 2020 será pior do que o observado naquele ano.

Em março deste ano, a queda da indústria foi de 9,1%, menor apenas que o recuo de 11% registrado em maio de 2018 (greve dos caminhoneiros). Em abril a expectativa é de que a retração seja ainda maior, já que o impacto em março foi observado com mais força nas últimas duas semanas do mês.

Segundo Macedo, em 2018 o forte recuo da indústria se deu apenas no mês de maio e depois houve recuperação, enquanto para este ano a motivação é a pandemia do novo coronavírus (covid-19) e não há certeza de quanto irá durar.

Ele prevê que pelo menos março, abril e maio sejam afetados de acordo com indicações como férias coletivas em alguns setores, continuidade de isolamento social e redução da produção.

Segundo Macedo, em alta de produção na indústria estão produtos ligados à situação atual, como papel higiênico, absorventes, fraldas, desodorantes, sabões, detergentes, xampus, seringas, agulhas, luvas de borracha, artefatos de proteção e caixões, “mas são insuficientes para trazer a categoria para o crescimento”, afirmou.

Os alimentos, em elevação na comparação anual (3,4%) mas em queda na mensal (-0,5%) também mostram que estão sendo demandados, principalmente devido a isolamento social, com mais pessoas cozinhando nas residências, “mas são itens isolados que não conseguem reverter o quadro de queda da indústria”, explicou

Mansueto diz que dívida pode fechar o ano na proporção de 90% do PIB

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, disse nesta terça-feira, 5, que a dívida pública este ano pode fechar na proporção de 90% do Produto Interno Bruto (PIB) por causa dos gastos que o governo está fazendo para combater os efeitos do coronavírus na economia. No entanto, disse o secretário, o que o preocupa não é o nível da dívida, mas a sua trajetória.

“O nível da dívida pode ser alto ou baixo, dependendo da trajetória que a sociedade escolher para ela. Se encerrarmos o ano com o Congresso aprovando o conjunto de reformas estruturantes, o Novo Marco Regulatório do Saneamento Básico, a reforma tributária, etc, 90% do PIB em dívida não será grande”, ponderou Mansueto, durante participação em live organizada pela Arko Advice.

Estadão Conteúdo

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