STJ julga hoje embargos de declaração do caso do tríplex no Guarujá

Compartilhar:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
[views count="1" print= "0"]
[tta_listen_btn listen_text="Ouvir" pause_text="Pause" resume_text="Retomar" replay_text="Ouvir" start_text="Iniciar" stop_text="Parar"]

 

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) analisa nesta terça-feira (5) recursos da defesa do ex-presidente Lula no caso do tríplex no Guarujá. A quinta turma da corte atendeu a um pedido dos advogados e vai se debruçar sobre os chamados “embargos de declaração”.

No processo civil, embargos de declaração ou embargos declatórios é um pedido que se faz ao próprio juiz ou tribunal que emitiu a sentença. O objetivo é que se esclareça tópicos obscuros ou omissões apresentadas por esta. No Processo Penal, pode ser apresentado contra os acórdãos proferidos pelos Tribunais de Justiça se na sentença se detectar ambiguidade, obscuridade, contradição ou omissão.

Lula foi condenado em abril do ano passado pelo STJ por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Os ministros reduziram a pena de prisão de 12 anos e um mês para 8 anos e 10 meses.

Na época, já sentenciado em primeira e segunda instâncias, Lula estava detido na Polícia Federal, em Curitiba. No entanto, com a mudança de entendimento no Supremo, em novembro de 2019, ele foi solto depois de 580 dias na carceragem, no Paraná.

O criminalista Fernando José da Costa explica que o questionamento feito faz parte da defesa.  Ele lembra, no entanto, que os embargos não mudam as teses centrais do julgamento.

O advogado João Fernando Lopes Carvalho afirma que a análise no STJ é pro forma e lembra que Lula já foi condenado em três instâncias no caso do apartamento do Guarujá.

O Ministério Público Federal e a justiça entendem que o ex-presidente recebeu o imóvel como propina em contratos da OAS com a Petrobrás. O petista sofreu ainda condenação no processo que envolve o sítio em Atibaia.

Quando Lula foi sentenciado pelo STJ em abril de 2019, no caso do tríplex, o relator Félix Fischer, reduziu a pena estipulada pelo TRF-4. Ele reviu o cálculo do tempo de prisão que já tinha sido alterado em relação a sentença original de Sérgio Moro de julho de 2017.

A defesa de Lula considera importante o julgamento dos embargos de declaração, nesta terça-feira, e espera que seja um primeiro passo para a absolvição.

 

 

Mais lidas

Nota oficial dos presidentes dos três club...
Aluguel Nunca Mais chega a Águas Lindas
Goiás acelera desenvolvimento com inclusão...
...